As três mulheres que ficaram com os corpos queimados após a explosão de um carro durante abastecimento, em Parnamirim, seguem internadas no Hospital Walfredo Gurgel. Duas delas recebem os cuidados médicos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
De acordo com o doutor Marco Almeida, coordenador do Centro de Tratamento de Queimados do Walfredo Gurgel, o estado de saúde das vítimas requer cuidados. “Dentro da gravidade do caso, elas estão estáveis. Nesses primeiros dias, vai se estabelecendo exatamento o grau e a profundidade de cada queimadura e a extensão”, explicou.
“Duas delas, que estão na UTI, têm cerca de 50% da superfície corporal queimada, com muitas áreas de queimaduras de terceiro grau. É grave”, acrescentou.
O médico pontuou que as vítimas já passaram da primeira fase do tratamento. “Já superaram a primeira fase, que é uma fase de risco de entrar em insuficiência renal, já passaram bem. Agora, começam os riscos das infecções, ainda mais com um ambiente de UTI. Elas perderam a proteção do corpo, porque a camada protetora da pele está prejudicada”, disse.
Almeida ainda fez alerta para situações envolvendo queimaduras. “Tem de ser procurada rapidamente a assistência médica. A queimadura pode ir aprofundando e infectando. É um dos erros clássicos, que muitas pessoas cometem. ‘Vou esperar para ver no que vai dar’. Não se espera. Tem de levar o mais precocemente para uma UPA, por exemplo. Dependendo da gravidade, da avaliação inicial, o médico vai regular para o CTQ”, completou.
A explosão aconteceu por volta das 5h30 da manhã da última quarta-feira, dia 12 de julho. As três mulheres estavam abastecendo o veículo em um posto na cidade de Parnamirim, às margens da BR-101, quando houve a explosão.
Uma câmera de segurança instalada no estabelecimento registrou o momento em que o fogo é iniciado. A Polícia Civil investiga o que pode ter provocado a explosão.
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