As mortes e sequelas provocadas pela violência no trânsito custaram R$ 146,88 bilhões em 2016, equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Os dados são uma estimativa calculada por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros.
A pesquisa leva em conta a produtividade em potencial de uma pessoa ao longo da vida e quanto sua morte ou invalidez permanente impacta na economia.
São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram as estatísticas de perdas decorrentes dos acidentes de trânsito. Segundo o estudo do CPES, o impacto econômico nesses estados foi de R$ 24,7 bilhões, R$ 15,7 bilhões e R$ 11 bilhões, respectivamente.
Em São Paulo, morreram 5.248 pessoas em acidentes em 2016 – quase o dobro de toda a Região Norte. O Rio de Janeiro registrou perdas de R$ 10,2 bilhões, com 2.199 mortes no trânsito. Já o Nordeste lidera em número de acidentes com invalidez permanente: 11.086, sendo 4.094 no Ceará e 1.609 em Pernambuco.
Apesar de alto, o valor apresentou uma queda considerável nos últimos três anos. Em 2014, o volume estimado de perdas foi de R$ 254,53 bilhões, reduzido para R$ 217,11 bilhões em 2015. O número de vítimas fatais ou que sobreviveram com sequelas irreversíveis – como amputações ou cegueira – também apresentou uma redução sensível.
Com informações do Estadão