O prefeito Túlio Lemos anunciou que acatará a recomendação do Ministério Público e a prefeitura de Macau não arcará com despesa alguma para a realização do carnaval 2017 em Macau. Lemos tomou a decisão após se reunir com o Ministério Público, onde apresentou a Promotora de Justiça, Isabel Menezes todo o detalhamento das investidas da atual gestão para realizar o evento, evitando custos para a prefeitura.
O gestor alega que a não realização do tradicional carnaval de Macau é uma consequência do “passado de corrupção que reflete hoje no presente”.
O prefeito esclareceu no documento entregue, nesta quinta-feira, ao MP, que mesmo diante da frustração da efetivação de projetos de parcerias com a iniciativa privada, a prefeitura teria condições de fazer um bom carnaval, com dois trios elétricos e o mela-mela nas ruas, a um custo de R$ 199 mil, valor correspondente a 5% do investimento realizado no último Carnaval em 2015.
Mesmo assim, a promotora Isabel Menezes manteve a recomendação que já havia publicado pela não realização do evento este ano.

TÚLIO LEMOS: “O PASSADO DE CORRUPÇÃO REFLETE HOJE NO PRESENTE”.
Para Túlio, a sangria de outrora nos cofres públicos trouxe danos à imagem da maior festa da cidade e colaborou para o estado de calamidade administrativa em que vive o município salineiro. Com a decisão do prefeito, repercutida nas redes sociais, Macau, pelo segundo ano consecutivo, deixa de realizar a festa momesca.
Em 2013, o município foi alvo da operação Máscara Negra, através da qual o MP/RN apontou desvio de milhões, por meio de superfaturamento de bandas, trios elétricos e estrutura para realização de carnaval na cidade.

