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VÍDEO: Equipe médica detalha cirurgia em vítima de agressão em elevador

FOTO: DIVULGAÇÃO/HUOL

A equipe médica do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN/Ebserh), em Natal, detalhou na noite desta sexta-feira (1º) o procedimento cirúrgico realizado na vítima de agressão dentro de um elevador residencial na capital potiguar. A paciente foi submetida a uma cirurgia de reconstrução facial complexa, que durou cerca de sete horas e envolveu múltiplas áreas do rosto.

De acordo com os profissionais, a paciente apresentava diversas fraturas, incluindo mandíbula, maxilar superior, osso zigomático (maçã do rosto), e um trauma nasal mais discreto. “Não chegamos a contar o número de fraturas, mas havia lesões extensas em diferentes regiões da face, algumas bastante fragmentadas”, afirmou um dos cirurgiões buco-maxilo-faciais.

Para reconstruir as áreas atingidas, foi necessária a fixação com placas e parafusos. Em alguns pontos, as fraturas estavam tão separadas que exigiram placas mais rígidas para garantir estabilidade. Apesar da complexidade do procedimento, a cirurgia transcorreu conforme o planejado.

Possibilidade de sequelas

Segundo os médicos, há uma possibilidade significativa de que a paciente fique com sequelas permanentes, devido à gravidade e à extensão das fraturas. “Tivemos que lidar com fragmentos ósseos distantes entre si. Mesmo com a fixação, o risco de sequelas é alto”, explicou a equipe.

Recuperação e estado de saúde

A paciente está na sala de recuperação e segue sob observação. Inicialmente, não foi necessário encaminhamento imediato à UTI. A equipe avalia, a cada momento, se ela poderá ser transferida para a enfermaria.

A previsão inicial é de pelo menos dois dias de internação hospitalar, mas a alta dependerá da evolução clínica. “Vou avaliá-la novamente ainda esta noite para decidir os próximos passos”, disse o médico responsável.

Ponta Negra News

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