Presos cantando, louvando e orando a Deus.
O cenário é bem diferente do convencional.
Não é uma igreja, e sim uma unidade prisional, localizada em Apodi, região Oeste do Rio Grande do Norte. Pela descrição, é perceptível a diferença entre o clima vivido na maioria dos presídios brasileiros e o existente no Centro de Detenção de Apodi (CDP).
A unidade tem se tornando referência em organização – nunca registrou fugas, por exemplo. Principalmente, diante da crise penitenciária, deflagrada no Estado, no dia 14 de janeiro, com o massacre de 26 presos em Alcaçuz.
Em Apodi, os presos cantam louvores ao som de um violão, tocado por um líder religioso, e oram. De acordo com o diretor do CDP, o agente penitenciário Márcio Morais, várias instituições religiosas atuam realizando encontros na unidade. Em novembro do ano passado, cinco presos foram batizados nas águas dentro da unidade prisional.
Cerca de 30 presos da unidade são evangélicos. “Essas ações influenciam diretamente no comportamento deles. Os 30 evangélicos são exemplares, respeitam o trabalho da gente, e tudo, a igreja ajuda muito”, enfatizou o diretor sobre a participação da igreja na ressocialização dos presos.
Fonte: Na Ficha da Polícia RN
