O empresário potiguar Edmilson Pereira de Assis, vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), está diligenciando junto a lideranças do Congresso Nacional a reformulação da proposta na Reforma Tributária encaminhada pelo governo Bolsonaro. De acordo com o Edmilson Pereira, a proposta do governo Bolsonaro implica não só em aumento de impostos para o povo brasileiro, como também prejudica pequenas empresas de vários setores da atividade produtiva. “Do jeito que é proposta, a reforma do governo Bolsonaro poderá deixar empresas na UTI, esperando a morte por asfixia”, avalia.
O movimento contra a proposta de Reforma Tributária vigente reúne representantes da classe empresarial de todo o país, e já conta com o apoio de partidos do Centro, como o CIDADANIA,DEMOCRATAS, MDB, NOVO,PODEMOS, PSDB, e PV.
Lembrando que a proposta apresentada pelo governo no fim do mês passado altera regras do Imposto de Renda e atualiza a tabela do IR da pessoa física, o empresário defende que, diante da complexidade do assunto, a Reforma do Imposto de Renda não tramite apressadamente, sob o risco de serem cometidos graves erros, de difícil reparação futura. “O Brasil não pode ter pressa para fazer algo que pode prejudicar o seu futuro”, explica.
Edmilson Pereira, que também é diretor-presidente do grupo Interfort Segurança, sediando no Rio Grande do Norte, acredita que a matéria, se for aprovada sem maiores discussões, deverá reduzir a atração de capitais e desestimulará o investimento produtivo, dificultando ainda mais o “inadiável crescimento” econômico do País.
“É inaceitável que, sob a intenção de melhorias no sistema tributário, se promova uma reforma que onere ainda mais quem investe em atividades econômicas, puna de forma desequilibrada os profissionais liberais, desorganize as estruturas empresariais e afugente o capital financeiro”.
Embora admita que a proposta de reforma do IR traz algum alívio para os assalariados, por outro lado ela “ameaça seus empregos, a geração de novas vagas de trabalho e ainda tende a aumentar o custo dos bens e serviços que esses consomem”.
As entidades empresariais, segundo Edmilson Pereira, também afirmam que a proposta aumenta a burocracia e a complexidade no pagamento de impostos. O texto também critica a taxação dos fundos imobiliários e mudanças no FIAGRO, que prejudicam o financiamento da expansão do agronegócio.