O presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Raniere Barbosa (PDT), juntamente com os vereadores Franklin Capistrano (PSB), Preto Aquino (PEN) e Carla Dickson (PROS), recebeu representantes do Sindicato dos Médicos do estado (Sinmed/RN), que solicitaram apoio da Câmara para que a implantação do Plano de Carreira Médica do município.
O Município alega que ainda não há condições financeiras para executar o plano que foi aprovado há um ano pela Câmara, garantindo a construção da carreira médica, valorizando os profissionais em todos os níveis de atenção, com o objetivo de ampliar o atendimento médico à população de Natal. O presidente da Câmara disse que os vereadores deverão atuar no papel de mediadores. “Vamos dialogar com o poder Executivo para que se chegue a uma negociação. Sabemos as dificuldades financeiras que o município enfrenta, mas podemos ao menos negociar a possibilidade de prazos”, declarou Raniere.
De acordo com o Sinmed, a estrutura da carreira médica tem como fundamentos o desenvolvimento dos servidores médicos efetivos e a progressão e promoção funcional. “Viemos pedir o intermédio dos vereadores para a implantação do plano porque sem ele há prejuízo financeiro com salário abaixo do que deveria ser. Já está aprovado há um ano e até agora não foi implantado, fazendo com que o profissional se sinta desvalorizado e sem expectativas”, destacou o diretor-tesoureiro do Sindicato, Manoel Marques. O plano prevê 16 níveis de progressão de acordo com o tempo de serviço; e níveis de promoção funcional de acordo com a qualificação e capacitação profissional. Será concedido um acréscimo progressivo e cumulativo de 10% no salário base, para cada nível de enquadramento.
Vereadores, que também são médicos, se disponibilizaram a auxiliar no diálogo. “Vamos conversar e detectar como será possível executar esse plano. Trata-se de um direito e direito precisa ser cumprido, claro, dentro da viabilidade financeira. E como vereadores e médicos, precisamos ter esse posicionamento”, destacou Carla Dickson. Franklin Capistrano relembrou que a aprovação do plano ocorreu por meio de diálogo entre Câmara, médicos e o Município. “Não foi fácil, mas conseguimos aprovar dialogando com a prefeitura. A população precisa que o profissional médico seja valorizado e tenha um bom desempenho. O plano vem com esse objetivo, por isso precisamos fazer com seja implantado”, enfatizou.