A vereadora Sandra Rosado (PSDB) recebeu, com preocupação, a notícia que 18 salinas instaladas na Região da Costa Branca são alvos de ações civis públicas ingressadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por ocupação de Áreas de Preservação Permanente (APP). A parlamentar reconhece a importância da preservação ambiental, mas, ao mesmo tempo, preocupa-se com possíveis consequências negativas da medida, especialmente no que se refere à manutenção de empregos no setor.
“Respeito a ação do Ministério Público e entendo que é inegável a necessidade de preservar o meio ambiente. Mas temos que analisar os impactos que tais medidas podem causar à economia local e estadual. Defendo um entendimento entre as partes, de modo que sejam preservados o meio ambiente, as empresas e os empregos”, defende a vereadora.
Sandra Rosado lembra que o sal é um dos principais produtos da economia do Estado e corresponde a 95% de todo o volume de sal produzido no país.
“A indústria salineira é uma das maiores empregadoras do Rio Grande do Norte. A exploração é secular e possui muita representatividade para a economia. É um tema delicado, que merece ser ainda amplamente debatido para se chegar a um denominador comum”, pontua.
Social
Com vasto trabalho realizado em defesa da indústria salineira potiguar, a parlamentar teve sancionado, em dezembro de 2017, pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP), projeto de lei que reconhece a utilidade pública do sal de Mossoró. A oficialização da lei municipal é mais um subsídio para que a União faça o mesmo, e reconheça a utilidade social do sal do Rio Grande do Norte para o país, o que dará mais segurança jurídica à atividade.