
Em sessão na quinta-feira (20) à noite, a Câmara dos Deputados manteve os vetos relativos ao congelamento de salários de servidores de estados e municípios. Em estratégia bem-sucedida, o governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conseguiram reverter a decisão do Senado e impedir a derrubada do veto.
Ao todo, foram 316 votos favoráveis, 165 contrários e duas abstenções. Houve 29 ausências. Para que um veto seja derrubado pelo Congresso, são necessários 41 votos no Senado e 257 votos na Câmara.
A votação no Senado, na quarta-feira (19), contou com um placar apertado – foram 42 votos pela rejeição e 30 pela manutenção do veto. Aliados do presidente Jair Bolsonaro votaram contra a orientação, a exemplo do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice líder do governo, e da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez duras críticas ao senadores, afirmando que havia sido cometido um “crime” contra o país.
A maior parte das siglas orientou pela manutenção do veto: PSL, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, DEM, Podemos, PSC, Cidadania, Novo, Patriota e PV. Os partidos do bloco conhecido como Centrão (PL, PP, Solidariedade, Pros, PTB e Avante), que reúne siglas ao centro e à direita, também foram a favor. Apenas siglas da oposição – PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede – orientaram pela rejeição do veto.
Os deputados que votaram “sim” foram pela manutenção do veto presidencial, seguindo a posição do governo. Já os que votaram “não” apoiaram sua rejeição. Por se tratar de sessão do Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não presidiu e votou por manter o veto. “Foi uma vitória da Câmara”, avaliou Maia após a votação.
Veja como cada deputado potiguar votou:
- Beto Rosado – manter o veto
- Benes Leocádio – manter o veto
- João Maia – manter o veto
- Walter Alves – manter o veto
- Carla Dickson – manter o veto
- General Girão – manter o veto
- Natália Bonavides – derrubar o veto
- Rafael Motta – derrubar o veto
Com informações de Congresso em Foco

