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“Vamos acabar com o cocô do Brasil”, diz Bolsonaro sobre oposição petista

“VAMOS VARRER ESSA TURMA VERMELHA DO BRASIL. JÁ QUE NA VENEZUELA ESTÁ BOM, VOU MANDAR ESSA CAMBADA PARA LÁ.”. FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS

Durante inauguração de uma escola em Parnaíba no Piauí, nesta quarta-feira, 14, Bolsonaro voltou a falar sobre tirar uma suposta ameaça comunista do país e prometeu “varrer a turma vermelha do país” na próxima eleição. Ao lado do prefeito Francisco de Moraes Souza, o Mão Santa (MDB), o presidente inaugurou uma escola militarizada batizada com o seu nome.

“Vamos acabar com o cocô do Brasil. O cocô é essa raça de corruptos e comunistas. Vamos varrer essa turma vermelha do Brasil. Já que na Venezuela está bom, vou mandar essa cambada para lá. Quem quiser um pouco mais para o norte, vai até Cuba”, disse.

Bolsonaro citou em seu discurso, mais uma vez, o incidente sofrido ainda na época de campanha, quando foi desferido um golpe à facada contra si. Ao falar sobre o episódio, disse estar vivo graças a “ajuda de Deus” e exaltou o público ao afirmar ser presidente “pelas mãos e confiança” da população. “Estou aqui por um Milagre de Deus, que me deu a vida em um segundo momento. Agora estou aqui pelas mãos de muitos de vocês e pela confiança desse mandato presidencial. Estamos mostrando que o Brasil vai dar certo, tem tudo para dar certo e vai dar certo”.

Durante o discurso, Bolsonaro fez elogios a Mão Santa, atual prefeito de Parnaíba, que teve o mandato como governador cassado em 2001 por acusações de corrupção. “Estive aqui no início de 2017 e fui muito bem recebido pelo prefeito Mão Santa e por grande parte de vocês. Andamos o Brasil todo e aqui foi um dos locais onde fui recebido com maior calor humano. Naquele tempo, quando andei por aqui quase sozinho, quase ninguém acreditava na gente, mas o Mão Santa acreditou. Conversei com ele por algumas horas, ouvindo atentamente o homem que, por vezes, ouvi os discursos de mais de uma hora no Senado”, recordou.

E como não poderia deixar passar em branco, levantou a “bandeira” do porte de armas no Brasil, uma das suas principais promessas durante a campanha em 2018. “O Brasil tem sua vocação, cultura, tradição judaico-cristã, é um povo que ama liberdade e o que esse povo de esquerda sempre quis foi roubar nossa liberdade. Por isso eu defendo a posse de arma de fogo. O povo armado jamais será subjugado”, disse.

Com informações: UOL

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