“O Bolsonaro destruiu o Brasil. Nós precisamos juntar forças para a gente fazer um novo Brasil. Por isso, Lula, você tem a nossa confiança que vai reconstruir o Brasil […]. Nós vamos enfrentar uma guerra não da direita do Brasil, vamos enfrentar uma guerra com a direita do mundo. Por isso, o Solidariedade aqui hoje declara apoio a você”, disse Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade.
A afirmação foi durante o ato que oficializou o apoio da legenda à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Com isso, sobe para seis as siglas que compõem a Frente de apoio a Lula. Além do próprio PT, também estão o PSB, partido do pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin, o PCdoB, o PV, a Rede e o Psol.
Ao mesmo tempo que o Solidariedade nacional prega apoio a Lula, no Rio Grande Norte parte de seus membros defendem a pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), como é o caso dos deputados estaduais Kelps Lima e Subtenente Eliabe. Já o pré-candidato do partido, Fábio Dantas, não tem uma definição firme.
Em entrevista à Rádio Rural de Mossoró, Fábio deu declaração ambígua. Disse que “voto em Bolsonaro, mas não sou bolsonarista e nem o candidato dele no Rio Grande do Norte”, causando estranheza entre eleitores de oposição e da situação.
O ex-vice-governador de Robinson Faria (PP) vem enfrentando críticas de bolsonaristas radicais por ter sido filiado ao PCdoB e ao PSB e não defender o presidente de forma veemente, como faz o ex-ministro e pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL).
Fábio assinalou que, se outro nome da oposição a Fátima for eleito governador, “a população fará uma boa escolha. Eu não sou dono da verdade nem quero dizer que sou melhor que ninguém. Todos vão enriquecer o processo democrático”, disse.
Enquanto no Rio Grande do Norte, o Solidariedade é de oposição ao PT, no plano nacional o partido oficializou apoio à candidatura de Lula (PT) à presidência da República, o que torna a situação político-eleitoral de Fábio Dantas mais delicada.
Agora RN