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Unidade socioeducativa do Pitimbu terá reforma emergencial em 2020; episódios de fuga foram frequentes em 2019

AS PAREDES SERÃO DUPLICADAS, COM BLOCOS PRÉ-MOLDADOS DE CIMENTO, PREENCHIDOS COM CONCRETO, QUE SÃO MAIS RESISTENTES

A reforma da unidade de internação Case Pitimbu está em processo de licitação, em caráter emergencial, e a empresa deve ser contratada pela Fundação de Atendimento Socioeducativo – Fundase/RN até o início de fevereiro.

Os reparos vão contemplar o reforço da estrutura física dos alojamentos e a mudança do modelo de portões. Também serão revistas as instalações elétricas e hidrossanitárias.

Restaurações do prédio são realizadas constantemente pela equipe de manutenção da Fundase/RN em parceria com trabalhadores cedidos pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap).

Entretanto, diante dos recentes episódios de fuga em 2019, a Fundação diagnosticou a necessidade da reforma. “É possível perceber que a estrutura atual e a concepção e o modelo das grades dos alojamentos não são adequados para a demanda”, justifica o projeto.

De acordo com o documento, as paredes são compostas de tijolos cerâmicos simples. Por essa razão, as paredes serão duplicadas, com blocos pré-moldados de cimento, preenchidos com concreto, que são mais resistentes.

“As grades da parte interna são de material resistente e reforçado. Porém, são esquadrias de giro. Durante o dia, quando os internos estão circulando livremente no núcleo de convivência, os portões ficam abertos, propiciando que haja facilidade para serem danificados como fechamentos bruscos e retirada dos ferrolhos que trancam a grade. Por isso, serão substituídos por portões de correr”, explica o assessor do Núcleo de Infraestrutura, o engenheiro civil Roney Calistrato.

Presidente da Fundase/RN, Herculano Campos ressalta que o trabalho cotidiano da instituição consiste em aprimorar as ações educativas junto aos adolescentes, para o que contribuem agentes socioeducativos, equipe técnica e gestores. “Contudo, tendo em vista a constatação de problemas estruturais no prédio do Case Pitimbu, que inclusive representaram elementos facilitadores das últimas fugas, a Fundação investe também nas condições físicas dos prédios”, justifica.

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