Max Fonseca
Pegando emprestado o personagem Raymond Fosca, o depressivo mais famosa da literatura contemporânea, do romance Todos os homens são mortais, de Simone de Beauvoir, Max Fonseca, em sua estreia na literatura, fez ampla pesquisa para identificar como foi construída a mesa do natalense.
Partindo do século XVII até hoje, o protagonista Fosca conta, em passagens constantes por Natal, a saga de nossa comida.
Mostra a própria evolução da cidade, desde a Ribeira até o que conhecemos hoje.
Fosca, amigo de Nisia Floresta, admirador de Cascudo e Henrique Castriciano, percorreu Natal em todos os seus aspectos.
Frequentou a alta sociedade, flertou com uma aluna da Escola Doméstica, perambulou pelas feiras e cortiços do Alecrim.
Um livro de arte, pra colocar na mesa de centro da sala, com mais de 100 fotografias, traz também um belo romance, narrado em tom leve e bem-humorado.
Editora Escribas
Capa Giovani Sérgio
Apresentação Marcelo Dieb
Fotografia Aline Silva
É isso.
Até lá.