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UFRN produziu e distribuiu mais de 80 mil litros de álcool 70% desde o início da pandemia

A PRODUÇÃO DO NUPLAM SE ESTENDEU DE MARÇO ATÉ AGOSTO E PASSOU 20 MIL LITROS DO ESTIMADO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Uma das primeiras ações da UFRN na luta contra a covid-19 foi a produção de álcool 70%. Ainda em março de 2020, quando o produto estava sumindo das prateleiras do comércio devido à corrida por proteção no país contra o novo coronavírus, o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Nuplam/UFRN) anunciou a produção de 55 mil litros para atender unidades de saúde do estado. No mesmo período, o Departamento de Farmácia (DFARM/UFRN) também começou a produção.

A partir de então, a UFRN passou a suprir as secretarias de saúde do Estado e do município de Natal, todos os hospitais universitários, o Departamento de Saúde Coletiva (DAS/UFRN), a Secretaria de Assuntos Penitenciários e várias outras unidades públicas. Quem trabalha ou precisou ir a uma dessas unidades deu ciência do produto rotulado como ação da Universidade.

A produção do Nuplam se estendeu de março até agosto e passou 20 mil litros do estimado. No total, o Núcleo produziu, envazou e distribuiu 75 mil litros de álcool antisséptico. Já o DFARM produziu outros 5.300 litros de álcool 70% e 150 kg de gel, totalizando, nas duas unidades, mais de 80 mil litros do produto.

“A produção de álcool foi de fundamental importância para o enfrentamento da pandemia em seu primeiro ano. Além dos hospitais universitários (HUOL, MEJC e HUAB) e setores internos da UFRN, o sistema penitenciário e as secretarias de saúde do estado do RN e do município de Natal foram abastecidas, permitindo que não houvesse falta do produto que se encontrava escasso. Contribuir para este enfrentamento em momento tão difícil é um orgulho para todos que fazem o Nuplam”, disse Lourena Mafra, vice-diretora do Núcleo.

Uma questão importante neste trabalho foram as parcerias firmadas entre UFRN, o Governo do Estado e a Prefeitura de Natal. Também se destaca a doação de várias empresas que apoiaram esse trabalho. Entre as que doaram matéria prima estavam a Delta e a Aqia. Entre as que contribuíram com embalagens estavam a FortPet, Sterbom, Água Amana e Disk Embalagens LTDA. A Natal Press doou o rótulo.

De acordo com o professor Túlio Flávio Moura, chefe do DFARM, estavam envolvidos no trabalho professores das disciplinas de Tecnologia Farmacêutica, Farmacotécnica, Cosmetologia, Química farmacêutica e controle de qualidade, além de alunos de pós-graduação, graduação e farmacêuticos. “A produção foi muito importante para evitar a disseminação do vírus, reduzindo o número de infectados e, consequentemente, o número de internados e mortes”, completou o professor.

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