A UFRN está em busca de voluntárias para participar de uma pesquisa que visa verificar a preferência de mulheres com fibromialgia em diferentes tipos de musculação. Ao todo, o Departamento de Fisioterapia da UFRN (DFST) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) estão ofertando 36 vagas e serão observadas possíveis melhoras nos sintomas das voluntárias.
A pesquisa é coordenada pelo professor Marcelo Cardoso de Souza, do DFST, e atende mulheres com fibromialgia, buscando melhorar os sintomas e investigar se existe alguma preferência das participantes nos exercícios de musculação quando são executados de forma diferente. As mulheres que possuam interesse em participar da pesquisa devem atender os seguintes pré-requisitos: ter entre 18 e 65 anos; possuir diagnóstico médico de fibromialgia; não ter praticado musculação nos últimos 6 meses; e possuir disponibilidade para comparecer uma vez por semana, durante o período de cinco semanas, para as avaliações e tratamento.
As mulheres que atenderem aos critérios devem contatar o pesquisador Bruno Cavalcanti, por meio do WhatsApp (84) 987459655 e manifestar seu interesse em participar da pesquisa fibromialgia e musculação. Em seguida, os responsáveis pela pesquisa entrarão em contato para realizar o agendamento da avaliação. As voluntárias deverão comparecer ao Studio Fit4, localizado na Avenida Raimundo Chaves, 2214, Candelária, às terças e quintas, das 11h às 15h para realizar as avaliações e tratamento. Esse será executado através da musculação, com diferentes quantidades de exercícios, a fim de verificar a preferência da paciente, o esforço realizado e o comportamento da dor.
Também serão avaliados pelos profissionais o histórico clínico e os sintomas das pacientes. Com isso, as voluntárias não poderão participar se possuírem diagnóstico de outras condições reumáticas, como artrite reumatoide, lúpus, entre outras doenças; ou não puderem realizar esforço físico. Também não é possível fazer parte, caso as pacientes apresentem problemas cardíacos ou articulares que as impeça de realizar os exercícios. Não é recomendado que as voluntárias tenham alguma viagem marcada para as próximas semanas após iniciar o tratamento.