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TV Ponta Negra emite nota de repúdio sobre incitação de violência contra emissora

SEDE DA TV PONTA NEGRA- FOTO-DIASSIS OLIVEIRA

(Da Redação do BLOG do FM) – a direção da Tv Ponta Negra emissora filiada ao SBT no Rio Grande do norte, emitiu uma nota de repúdio arrefente a grande repercussão sobre sobre um áudio do Padre Murilo divulgado nesta segunda-feira (06), e que gerou muita repercussão.

Nesse domingo, durante a missa, o padre Antônio Murilo de Paiva, pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim, sugeriu a fieis que ateassem fogo nos veículos de imprensa, como forma de repúdio à veiculação da notícia, bastante negativa, por sinal. “A igreja precisa reagir!”, exclamou. o assunto ganhou repercussão nacional.

sobre o assunto a Arquidiocese de Natal disse que não vai se pronunciar sobre assunto.

Nota

A TV Ponta Negra foi surpreendida com a declaração do Pároco de Parnamirim, Padre Antônio Murilo de Paiva, que afirmou ontem (06) durante homilia na Missa que celebrava o Dia de Pentecostes, o seguinte:

“Se fosse no tempo de Frei Damião, Frei Damião já havia organizado o povo para tocar fogo naquela rádio e naquela Tv que tem um cara sem futuro que fica falando todo dia mal dos padres.”

A Televisão ao qual o Padre Murilo se referiu é a TV Ponta Negra, que tem o jornalista Gustavo Negreiros no time de comentaristas no Jornal do Dia. Gustavo usou do legítimo direito de informar e através do seu blog divulgou um caso que envolvia um padre e um casal de uma das paróquias de Natal. A notícia, inclusive, não chegou a ser veiculada em momento algum pela TV Ponta Negra.

O jornalista Gustavo Negreiros, assim como todos os demais jornalistas desta casa, tem TOTAL liberdade para divulgar notícias e expressar suas opiniões aqui nesta Emissora e também através dos seus blogs e redes sociais que são independentes editorialmente da TV Ponta Negra.

Mas, apesar de tal notícia não haver tido a nossa divulgação, queremos expressar a nossa solidariedade a Gustavo Negreiros e deixar claro que somos radicalmente contrários à toda e qualquer forma de tentativa de cerceamento e ameaça ao legítimo direito de informar, base do jornalismo. Incitar a população a atear fogo em prédios de veículos de comunicação nunca foi e nem nunca será uma atitude plausível de quem quer que seja, muito menos de um sacerdote, ao qual sempre tivemos respeito e admiração e do qual esperamos a devida retratação.

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