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TSE determina retirada de vídeo que alegava fraude em pesquisas eleitorais

Sede do TSE, em Brasília. foto-cedida

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)determinou neste sábado (17) a retirada das redes sociais de um vídeo veiculado por apoiadores do candidato Jair Bolsonaro (PL)que alega que as pesquisas eleitorais estavam sendo manipuladas a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A peça também denuncia um falso “plano de fraude nas urnas”.

O vídeo, publicado em junho deste ano no Twitter, Facebook, YouTube e Kwai, continha um suposto áudio de Mauro Paulino, ex-diretor do Datafolha, em que ele falava que as pesquisas não seriam verdadeiras e que estava sendo preparado “algo muito maior” para o dia das eleições. Agências de checagem já atestaram que o áudio é falso. Paulino deixou a direção do instituto de pesquisa em março, antes da publicação do vídeo.

A relatora do processo, ministra Cármen Lúcia, ordenou a retirada do vídeo de seis perfis, todos de apoiadores de Bolsonaro, nas quatro redes sociais.

“No caso em análise, as publicações impugnadas são manifestamente inverídicas, segundo os sistemas de checagem de informação Aos Fatos, Lupa e UOL Confere, resultando, em alguma medida, repercussão ou interferência negativa no pleito, o que é objeto da competência da Justiça Eleitoral”, diz trecho da decisão.

As empresas têm 24 horas para retirar os vídeos citados de suas respectivas plataformas. O Ministério Público Eleitoral também tem o período de um dia para se manifestar sobre o caso.

O processo foi movido pela coligação Brasil da Esperança, formado por PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

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