A cidade de Natal ficou fora dos planos da TAP Air Portugal, pelo menos até o final deste ano. O site português especializado em turismo, “PressTur”, publica matéria informando que a nova rota da TAP entre Lisboa e Maceió, inaugurada há cerca de um mês, vai passar a incluir uma escala em Recife, entre de 15 de Novembro e 14 de Dezembro.
Natal, que chegou a ter voos diretos para Lisboa, operados semanalmente pela voadora poruguesa, parece que deixou de ser um negócio atrativo para a empresa aérea.
Uma tristeza para o nosso turismo, que de destaque internacional há alguns anos, hoje se revela capenga e “low profile”, ou seja, de baixo perfil.
Veja abaixo a matéria na íntegra:
A nova rota da TAP entre Lisboa e Maceió, inaugurada há cerca de um mês, vai passar a incluir uma escala em Recife, entre de 15 de Novembro e 14 de Dezembro.
Os voos serão operados duas vezes por semana em A321neo LR ou A330neo, consoante a procura, fazendo o percurso Lisboa – Recife – Maceió e Maceió – Recife – Lisboa.
A introdução da escala na rota de Maceió foi avançada pelo portal brasileiro especializado em aviação “Contato Radar” e confirmada por fonte da TAP ao PressTUR.
A companhia aérea juntou os voos de Maceió e Recife numa única operação devido à procura reduzida, provocada pelo impacto da pandemia de covid-19 e das restrições à circulação impostas para combater a propagação do novo coronavírus.
Com a nova programação prevista até 15 de Dezembro, os voos partem de Lisboa com o código TP017 aos Domingos e quintas-feiras às 19h35, para chegar a Receife às 00h15 do dia seguinte, partindo uma hora depois para Maceió, onde chegaram pelas 2h05.
Os voos de regresso, com o código TP018, partem da capital de Alagoas às segundas e sextas-feiras às 19h50 para chegar a Recife às 20h40, de onde partem uma hora e dez minutos depois para aterrar na capital portuguesa às 8h20 do dia seguinte.
A TAP fez o seu primeiro voo regular directo para Maceió no dia 2 de Outubro, um dos poucos destinos no Nordeste do Brasil com significativa procura turística dos portugueses para onde a companhia aérea portuguesa ainda não voava regularmente.
