SELO BLOG FM (4)

Três deputados do RN assinam pedido de abertura de “CPI do Arroz”

FOTO: JOSÉ ALDENIR

Três deputados federais do Rio Grande do Norte assinaram pedido para abrir uma “CPI do Arroz”, com objetivo de investigar a iniciativa do governo federal de realizar leilões para comprar arroz importado. São eles: Paulinho Freire (União Brasil), General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL).

A ideia é capitaneada por integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, como o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Na semana passada, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou o cancelamento do leilão para a importação de arroz.

O certame foi realizado no dia 6 de junho para assegurar o fornecimento de arroz no país depois da calamidade pública causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A lista das vencedoras chamou a atenção: das 4 ganhadoras, 3 não são empresas do ramo de importação.

Até o momento, 143 deputados corroboram com a proposta. Para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o requerimento deve ter 171 adesões. Nesta terça-feira 18, Neri Geller foi à Câmara dos Deputados para responder a questionamentos da Frente Parlamentar Agrícola a pedido de Tião Medeiros (PP-PR) e Coronel Meira (PL-CE).

Neri Geller era secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e foi demitido do governo Lula após a denúncia de fraude no leilão de arroz realizado pela Conab.

Preço do arroz

O objetivo da importação do arroz é garantir o abastecimento e estabilizar os preços do produto no mercado interno, que tiveram uma alta média de 14%, chegando em alguns lugares a 100%, após as inundações no Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano.

O estado é responsável por cerca de 70% do arroz consumido no país. A produção local foi atingida tanto na lavoura como em armazéns, além de ter a distribuição afetada por questões logísticas no estado.

Novo leilão

O governo federal decidiu, agora, construir um novo edital com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) para que a análise da capacidade das empresas participantes ocorra antes da operação.

Agora RN

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Comente aqui