O Tribunal Regional do Rio Grande do Norte (TRE-RN) lança hoje um chatbot que esclarecerá as principais dúvidas dos eleitores quanto aos procedimentos e serviços prestados pela Justiça Eleitoral, especialmente informações relativas às Eleições 2020. A assistente virtual chama-se Celina, uma homenagem à natalense Celina Guimarães, primeira mulher a exercer o direito de voto no Brasil.
A assistente virtual pode ser acessada via Portal do TRE-RN, pelo Messenger do Facebook e também no aplicativo Telegram, seja pelo celular, tablet ou computador, trazendo diversos assuntos de interesse eleitoral. Interagindo com ela, a partir da informação de alguns dados pessoais, é possível saber se houve mudança no local de votação de qualquer eleitor potiguar. Dúvidas sobre outros assuntos também são respondidos prontamente pelo chatbot, tais como: aplicativo e-Título, cartórios eleitorais, procedimentos quanto ao alistamento, multas, justificativa, mudança de domicílio, biometria, candidaturas, emissão de certidões, telefones e endereços.
O presidente do TRE/RN, Desembargador Gilson Barbosa, destaca que a Celina é um caminho virtual eficiente para que o eleitor tenha acesso rápido e fácil a todas as informações que precisa para votar com tranquilidade nas Eleições deste ano. “A assistente virtual é um importante mecanismo de transparência e informação da população, ao lado de outros como o Disque Eleitor e o aplicativo e-Título. Nosso objetivo é proporcionar segurança e tranquilidade para que as pessoas exerçam o seu direito ao voto e contribuam para a democracia”, destaca.
Para interagir com a Celina, basta acessar o Portal do TRE-RN, no endereço celina.tre-rn.jus.br; entrar no perfil do TRE-RN no Facebook ou buscar, no aplicativo de mensagem Telegram, o usuário @jern_bot.
Conheça mais sobre a assistente virtual do TRE-RN aqui: https://youtu.be/_pDUrgTMBJs
Sobre Celina
A homenageada pelo TRE-RN com o nome do chatbot é a primeira mulher eleitora no Brasil, a professora Celina Guimarães Viana, nascida em Natal/RN. Ela requereu sua inclusão no rol de eleitores da cidade de Mossoró em novembro de 1927, com base na lei eleitoral do mesmo ano que determinava, no artigo 17, que no Rio Grande do Norte poderiam “votar e ser votados, sem distinção de sexos”, todos os cidadãos que reunissem as condições exigidas pela lei.
A professora marcou seu nome na história do Rio Grande do Norte e do Brasil, abrindo o caminho para que outras 19 mulheres a registrarem participação nas eleições de 5 de abril de 1928 e abrindo as portas para a participação política feminina. Celina faleceu em 1972, em Minas Gerais.