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Tratamento psicológico para mulheres vítimas de aborto espontâneo pode virar lei

“A ideia é assegurar prioridade na assistência psicológica dessas mulheres cuja gravidez resultar em aborto, óbito fetal ou perinatal “, explica o deputado federal Fábio Faria. Foto: Reprodução\Internet

O deputado potiguar Fábio Faria (PSD) provocou a Câmara dos Deputados para agir em defesa das mulheres que sofrem aborto. Ele ingressou com o Projeto de Lei 3391/2019 para garantir atendimento psicológico às vítimas de aborto espontâneo.

“A ideia é assegurar prioridade na assistência psicológica dessas mulheres cuja gravidez resultar em aborto, óbito fetal ou perinatal. Infelizmente, o abortamento espontâneo é uma intercorrência frequente nas gestações. Sua incidência estimada é de 20% e a perda de um filho seja durante a gestação, no parto ou após o nascimento, é um acontecimento trágico, causando sérios danos à saúde mental da mulher”, explica o deputado Fábio.

O PL que já tramita na Câmara Federal traz em sua justificação problemas físicos decorrentes da interrupção abruta de uma gravidez, mas destaca os aspectos psicológicos que incluem, com grande frequência, tristeza, frustração, culpa e sensação de vulnerabilidade.

O parlamentar defende seu projeto ressaltando que muitas mulheres desenvolvem transtorno de estresse pós-traumatico – TEPT – e depressão.

“Por isso, é essencial que, seguindo os preceitos de humanização, proteção e recuperação do bem-estar, os serviços de saúde estejam atentos e seja garantida, também, a assistência psicológica pelo Sistema Único de Saúde – SUS”, finalizou.

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