O Ministério do Trabalho não será extinto e não se tornará uma secretaria, explicou nesta terça-feira (13) o presidente eleito Jair Bolsonaro.
“Vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria não”, disse Bolsonaro para jornalistas em breve entrevista coletiva na saída de visita ao STM (Superior Tribunal Militar), em Brasília.
Ele notou que “ninguém está menosprezando” o Ministério do Trabalho, que está “apenas sendo absorvido” por uma outra pasta.
“Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”, completou.
O presidente eleito disse que o estudo final da estrutura ministerial está sendo feito pela equipe de transição liderada por Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil.
No entanto, notou que incorporar mais o Trabalho no chamado superministério da Economia “fica um pouco pesado” mas destacou, em relações às fusões, que “a ordem dos fatores não altera o produto”.
O número final de ministérios, segundo ele, deve ficar entre 17 ou 18. Hoje, são 29 pastas. Bolsonaro chegou a prometer que seriam 15 ministérios, mas disse hoje que a ideia é não prejudicar a administração pública.
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Bolsonaro também disse que os para os ministério do Meio Ambiente e de Relações Exteriores estão “maduros” e devem ser anunciados amanhã mesmo.
São sete ministros confirmados até agora. Além de Lorenzoni na Casa Civil, também está definido que Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), vai para o Ministério da Agricultura.
Bolsonaro anunciou hoje o general Fernando Azevedo e Silva como ministro da Defesa e Paulo Guedes, assumirá o “superministério” da Economia que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O juiz federal Sérgio Moro vai comandar o “superministério” da Justiça e da Segurança Pública, enquanto o general Augusto Heleno foi designado para o Gabinete de Segurança Institucional e o tenente-coronel Marcos Pontes irá para o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Exame