Os trabalhadores da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase-RN) decidiram paralisar as atividades na próxima quarta-feira (1º) para cobrar ações do governo estadual.
“Em pauta a continuidade da luta pela reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), a reposição salarial de 15% prometida pelo Estado a outras áreas do funcionalismo e que até agora não chegou para quem trabalha na Fundação e a realização de concurso público”, afirmou o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai-RN).
A ideia de paralisar as atividades por 24 horas foi aprovada em assembleia conduzida pelo Sinai, nessa quinta-feira (25). O ato da próxima quarta-feira será realizado em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, às 9 horas.
Rebelião, ameaças, reclamações e descaso
Na última quarta-feira (24), um agente socioeducativo foi feito refém por adolescentes infratores dentro do Centro de Atendimento Socieducativo (Case Pitimbu), o antigo Ceduc Pitimbu, em Parnamirim. O profissional ficou horas sob ameaça dos menores.
Após negociação, ele foi liberado. Já na Central de Flagrantes para prestar depoimento, ele conversou com a reportagem da TV Tropical e relatou os momentos de terror. Ele ainda criticou o atraso do pagamento dos salários e as mudanças nos procedimentos de condução dos infratores.
Por outro lado, o presidente da Fundase, Herculano Campos, também em entrevista à TV Tropical, minimizou as facas utilizadas pelos adolescentes para ameaçar os funcionários do Case. Segundo ele, as armas não “tinham capacidade perfurante”.
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