Devido ao atraso que houve no pagamento da contrapartida final do programa Garantia Safra 2020/21, o deputado Tomba Farias (PSDB) chamou a atenção para o problema. O assunto foi um dos principais temas do seu pronunciamento durante a sessão plenária desta quinta-feira (16).
“O governo estadual quebrou a corrente, quando atrasou o pagamento, porque os agricultores e os municípios pagaram a sua parte. Mas fomos informados que havia sido realizado o pagamento no grupo 1 e infelizmente o Trairi e toda a região do Agreste ficou de fora”, lamentou o deputado.
O programa Garantia Safra 2020/21 é executado no Rio Grande do Norte pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf). O valor da contrapartida estadual é aproximadamente R$ 2,8 milhões. Os 27.442 agricultores e agricultoras, de 129 municípios do estado, que aderiram ao programa emergencial, recebem R$ 850 por cada Garantia Safra.
Tomba Farias afirmou que o ano de 2023 será de desafios para o governo, que não pode mais reclamar das finanças visto que é um governo de continuidade. “Não se pode mais dizer que não pôde pagar o piso dos professores, as diárias operacionais, ou que a farmácia básica era problema do antigo governo”, analisou.
O deputado criticou a situação das estradas do RN e defendeu mais investimentos para que os municípios que têm renda do turismo possam prosperar. “As estradas estão totalmente acabadas e precisamos urgentemente que o governo comece um plano para que sejam feitas as novas, já que hoje o governo federal é aliado da governadora Fátima Bezerra”.
Tomba Farias ainda discorreu sobre a fila de pacientes diabéticos que aguardam a cirurgia de amputação, problema que se agravou com o fechamento do Hospital Ruy Pereira, na capital.
Também defendeu a regularização do pagamento das diárias operacionais aos policiais militares. Ao final, o deputado fez um apelo para que a Caern priorize a distribuição de água para municípios que estão penalizados, como Santa Cruz, Passa e Fica e Lajes Pintadas. “A culpa de falta de água é da Caern, não é dos prefeitos. O que precisa é a duplicação das adutoras e o aumento da oferta, pois Santa Cruz, por exemplo, não está podendo se desenvolver por conta desse problema”, lamentou.