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Tô tremendo de medo”, diz Nelter Queiroz após prefeito de São Gonçalo ameaçar processá-lo; parlamentar havia denunciado distribuição de cargos

O DEPUTADO ESTADUAL NELTER QUEIROZ (MDB) NÃO RECUOU EM SUAS DECLARAÇÕES. (FOTO: JOÃO GILBERTO)

“Tô tremendo de medo”. A frase irônica partiu do deputado estadual Nélter Queiroz (MDB), após saber que o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulo Emídio de Medeiros, o “Paulinho”, ameaçou processá-lo por “danos morais”. O parlamentar não recuou em suas declarações e reafirmou que o alcaide está entre os políticos que estão distribuindo cargos comissionados.

O quiprocó entre Queiroz e “Paulinho” começou após o primeiro denunciar, em uma emissora de rádio, que o prefeito estava promovendo loteamento de cargos comissionados na administração municipal, em ano eleitoral. Por sua vez, Paulo Emídio de Medeiros nega a acusação e parte para o ataque. “Eu também vou perguntar na mesma rádio se os cargos do deputado Nelter Queiroz lotados em seu gabinete, na Assembleia Legislativa, dão expediente e são compatíveis”, afirma.

O PREFEITO PAULO EMIDIDO DISSE QUE FOI ATACADO PELO PARLAMENTAR EM RELAÇÃO AOS CARGOS COMISSIONADOS DA PREFEITURA.

Apesar a ameaça do prefeito de São Gonçalo de processá-lo, Nélter não recua e reafirma tudo o que havia dito. “Tô me tremendo de medo, quem não deve não teme. Vou levar esse assunto para a Assembleia”, promete o parlamentar.

Segundo Nélter Queiroz revelou em um grupo de WhatsApp, a sua declaração foi feita de forma generalizada. “Falei do governo do Estado e de vários prefeitos que estão usando o dinheiro público para se promover nessa eleição”, ressalta o deputado.

Questionado se o prefeito de São Gonçalo estava no rol dos políticos que estão distribuindo cargos em comissão, Nélter respondeu de pronto: “também”.

O parlamentar, através do grupo de Whats App, também acusou o governo do Rio Grande do Norte, cujo titular, o governador Robinson Faria, é candidato a reeleição, de transformar o poder Executivo em “um balcão de negócios com alguns partidos políticos”.

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