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Thiago Marques critica Governo Fátima por não conseguir manter voos da Azul

FOTO: CLAUDIO JUNIOR

O Aeroporto de Mossoró deixará de operar voos comerciais a partir de 10 de março, com a saída da companhia Azul. O vereador Thiago Marques (Solidariedade) responsabilizou a falta de ação do governo estadual pela suspensão. Ele afirmou que a decisão da Azul foi motivada por custos operacionais elevados e, embora a companhia não tenha apresentado essa justificativa, falta de políticas estaduais que garantissem a continuidade das operações.

Segundo o vereador, a Azul justificou a saída devido ao preço do combustível de aviação e dificuldades logísticas. Ele relatou contato direto com o vice-presidente da companhia, Fábio Campos, e com a diretora de Relações Institucionais, Isabela. “A empresa está realocando as aeronaves para outros aeroportos onde há maior viabilidade econômica”, disse.

Thiago afirmou que a governadora Fátima Bezerra (PT) foi informada sobre o risco de fechamento dos voos ainda em janeiro, mas não apresentou medidas concretas para reverter a situação. “Eu estive pessoalmente com a governadora em um evento em Mossoró e pedi que levasse uma proposta concreta para a Azul. Sugeri a redução da alíquota do ICMS sobre o combustível de aviação, mas nada foi feito”.

O vereador citou estados vizinhos como exemplo de estratégias bem-sucedidas para manter a aviação regional. “No Ceará, o governo agiu rápido. Quando houve a ameaça de cancelamento de voos, imediatamente negociaram incentivos e outra companhia assumiu as rotas. Aqui, não houve nenhuma movimentação nesse sentido”.

Ele criticou a falta de articulação da bancada federal potiguar e afirmou que, além do governo estadual, deputados e senadores não pressionaram por uma solução. “Desde o anúncio da suspensão dos voos, enviei ofícios pedindo apoio da bancada federal. Apenas uma deputada respondeu e, mesmo assim, sem apresentar encaminhamentos práticos”.

A suspensão dos voos comerciais em Mossoró representa um retrocesso na economia, segundo o vereador. “Mossoró está entre duas capitais, tem economia forte, é um dos maiores produtores de sal do Brasil e referência na fruticultura irrigada. Como podemos aceitar que uma cidade desse porte fique sem ligação aérea?”.

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