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Tenente Styvenson vira chefe de setor administrativo

 MUDANÇA SE DEU APÓS STYVENSON SE ENVOLVER EM POLÊMICA COM POLICIAIS CIVIS.(FOTO: FERNANDA ZAULI/G1


MUDANÇA SE DEU APÓS STYVENSON SE ENVOLVER EM POLÊMICA COM POLICIAIS CIVIS.(FOTO: FERNANDA ZAULI/G1

O capitão da PM Styvenson Valentim – que ficou conhecido pela rigidez na coordenação da Lei Seca no Rio Grande do Norte – vai assumir a função de Chefe da Seção Administrativa do Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar (CFAPM). A transferência do capitão foi publicada no Boletim da PM desta segunda-feira (5).

“Não tenho o que discutir sobre a decisão. Fico sentido, triste e desmotivado, porque tenho um perfil operacional, mas vou cumprir com todo o zelo qualquer missão que me for dada”, comentou o capitão Styvenson Valentim.

Conhecido por ter uma postura “implacável” e não dar privilégios a ninguém, Styvenson Valentim ganhou notoriedade na coordenação da Lei Seca, onde atuou desde novembro de 2013. Ele chegou a ser chamado de “carrasco da Lei Seca” e já foi pivô de várias polêmicas por dar publicidade a casos de pessoas presas nas blitzen que comandou.

Em maio deste ano vazou um áudio de um grupo de WhatsApp, de quase dois minutos, no qual o capitão critica a atuação de delegados e agentes da Polícia Civil do RN. “Policial civil ganha muito bem para não fazer nada. Delegado ganha 23 mil reais para não fazer nada”, disse o capitão. No áudio, Styvenson conversava com uma mulher sobre como proceder após ela ter se envolvido numa determinada ocorrência de trânsito.

A declaração causou revolta entre os policiais civis e fez o comandante-geral da PM pedir para que Styvenson deixasse o Detran e fosse devolvido aos quadros da PM. O pedido foi feito no início de junho. “As operações da Lei Seca geralmente terminam na delegacia de polícia e as declarações dele criaram um clima ruim, mesmo ele tendo se retratado. Por isso achamos prudente evitar esse contato dele com a Polícia Civil. Entendemos que essa é a melhor atitude, inclusive, para preservá-lo”, disse o coronel Dancleiton Pereira à época do pedido.

G1 RN

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