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Temer escolhe Osmar Terra para ‘ministério do Bolsa Família’

 BANCADA DO PMDB NA CÂMARA DEVE PERDER MINISTÉRIOS DA SAÚDE E CIÊNCIA E TECNOLOGIA E GANHAR DESENVOLVIMENTO SOCIAL. (AILTON DE FREITAS/ O GLOBO)


BANCADA DO PMDB NA CÂMARA DEVE PERDER MINISTÉRIOS DA SAÚDE E CIÊNCIA E TECNOLOGIA E GANHAR DESENVOLVIMENTO SOCIAL. (AILTON DE FREITAS/ O GLOBO)

O vice-presidente Michel Temer escolheu o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) para o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família, conforme antecipou a coluna Panorama Político. Nas negociações para a formação do primeiro escalão do governo, a pasta entrou na cota da bancada do PMDB da Câmara, que antes ocupava os ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia. Já o advogado Antônio Mariz de Oliveira, que chegou a ser cogitado para a Justiça, deverá ir para o Ministério da Defesa.

Temer recebeu no Palácio do Jaburu o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), a quem comunicou que os ministérios que hoje são de indicação do grupo, o da Saúde e o de Ciência e Tecnologia, serão entregues ao PP e, provavelmente, ao PRB, respectivamente. Além do Desenvolvimento Social, o vice estuda oferecer um segundo ministério de pequeno porte, mas que tenha alguma capilaridade, para complementar a cota dos peemedebistas.

Segundo relatos, Picciani teria alertado o vice-presidente que a mudança poderia provocar uma “rebelião” entre os deputados. O líder argumenta que a bancada do PMDB é maior em número que a do PP, que tem 47 deputados e acertou com Temer o comando dos ministérios da Saúde e da Agricultura e ainda o controle da Caixa Econômica Federal.

Em resposta, o vice afirmou que haverá “outras formas” de atender a bancada e que é preciso ter calma neste momento. Temer defendeu que é hora de o PMDB ceder espaços a outras legendas, já que tem no Congresso os dois cargos mais importantes, com a presidência da Câmara e do Senado, e passará a ter, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada na próxima semana, a presidência da República.

Picciani afirmou a interlocutores que não pretende mais se meter nas negociações e que, se Temer quiser convencer a bancada a aceitar a oferta, terá de chamar os deputados para conversar diretamente. Picciani votou contra o impeachment, mas a maior parte da bancada decidiu apoiar o impedimento de Dilma.

O Globo

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