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Tecnologia desenvolvida no RN pode ser aliada da construção civil em rotinas de trabalho e na redução de demandas judiciais

CÁSSIO LEANDRO, FUNDADOR DA FACEPONTO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O setor da construção civil foi um dos responsáveis pelo maior saldo positivo na geração de empregos no Rio Grande do Norte este ano. Em março, 628 trabalhadores foram contratados com carteira assinada, ajudando o estado a atingir a marca de 1.415 empregos formais. A expectativa é que esse mercado se amplie ainda mais. Para aproveitar essa boa onda, quem está com empreendimentos em construção precisa otimizar rotinas de trabalho, diminuir custos e evitar demandas judiciais. A solução para tudo isso pode estar na busca por soluções que auxiliem na gestão de pessoas de forma digital.

Em Natal, esse trabalho é realizado pela Faceponto, uma startup potiguar fundada em 2018. Nesse mercado, a empresa atua de ponta a ponta, realizando desde o controle do ponto, que é algo sensível dentro desse setor, até a gestão de saúde e segurança do trabalho. A tecnologia já rendeu premiações nacionais dentro de feiras, como Feira da Construção Civil, uma das maiores da América Latina, e eventos dos Sindicatos da Construção Civil de diferentes estados, como São Paulo e Ceará.

O sucesso da tecnologia nesse nicho da economia passa pela preocupação da Faceponto em cocriar com o setor, ouvindo as empresas e resolvendo demandas dentro do RH e do departamento jurídico. “Hoje, nossa plataforma é capaz de centralizar fluxos completos de gestão de times, sanando problemas de pequenas, médias e grandes corporações, reduzindo em até 95% o número de demandas trabalhistas, e melhorando a produtividade do setor de RH em até 60%”, garantiu Cássio Leandro, fundador da startup, que é especialista em direito do trabalho e mestre em ciência, tecnologia e inovação.

De acordo com Cássio, as soluções oferecidas pela empresa podem otimizar o trabalho da equipe, além de proporcionarem um impacto positivo no resultado final da obra. “Imaginemos que as construtoras têm um escritório responsável pela gestão dos diferentes canteiros de obra, e que para ter uma comunicação concisa, eles precisam da ajuda do mestre de obras, do técnico em segurança do trabalho, do engenheiro. Isso gera custos, pois você tira o time da execução para atuar em rotinas administrativas repetitivas”, exemplificou.

Ao utilizar o sistema desenvolvido pela Faceponto, é possível ter todo o controle de dentro do escritório, com fluxos automatizados. “Então, um primeiro impacto é o financeiro, pois você consegue gerir e reduzir ocorrência de horas extras, reduz, ainda, problemas trabalhistas, e também tem ganhos em manter seu time operacional focado nas entregas da obra, e não mais validando horas, coletando assinatura de ficha de EPI, holerites, etc”, completou.

Mais transparência e menos demandas judiciais

Outro aspecto positivo é a ampliação da transparência jurídica na relação entre empregado e empregador. Um exemplo disso ocorre quando os prontuários documentais dos colaboradores são colocados em nuvem. Isso permite um controle maior na entrega de EPI’s de forma mais concisa, uma melhor compreensão do banco de horas e seus reflexos, e outros pontos, que normalmente são as causas mais recorrentes contra construtoras na justiça do trabalho.

“Imagine ainda você ter cada convenção trabalhista dentro do mesmo sistema, calculando de forma correta e em tempo real as devidas horas do seu colaborador. Imagine você manter o ser humano pensando de forma estratégica e com tempo para analisar aspectos inerentes a ganho de produtividade. Temos cases de construtoras que reduziram cifras enormes em custos operacionais. Isso é a Faceponto!”.

Mais sobre a Faceponto

Startup genuinamente potiguar, a Faceponto oferece uma plataforma que utiliza inteligência artificial. A ferramenta é uma solução que atua de ponta a ponta (end-to-end) no RH, e consegue ir desde o gerenciamento da jornada de trabalho da equipe, até a supervisão de atividades que, hoje, realiza de forma manual e onerosa.

A ferramenta ainda inclui uma cerca geográfica, em que o administrador pode delimitar um perímetro em que o colaborador possa registrar o ponto, esteja ele dentro do posto de trabalho ou atuando externamente. A cerca digital auxilia aos que estão na empresa, ou fora dela, por exemplo, se deveriam estar atuando dentro de uma determinada cidade.  Os pontos podem ser registrados através do smartphone do próprio colaborador, notebook ou tablet, num sistema multiplataforma, através da instalação do aplicativo.

Hoje, dentro do sistema Faceponto, é possível encontrar soluções para as áreas de folha de pagamento, RH, departamento pessoal, contábil, saúde e segurança do trabalho, dentre outras. Isso já rendeu premiações de relevância internacional em eventos da construção civil, bares e restaurantes e tecnologia. Mais informações em faceponto.com.br ou pelo @faceponto.

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