O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá na tarde desta segunda-feira (11/8) com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para finalizar o plano de contingenciamento para socorrer os setores mais afetados pelo tarifaço de 50% dos Estados Unidos (EUA) ao Brasil.
Este deve ser o último reunião com os envolvidos no pacote, já que Alckmin declarou, na quinta-feira (7/8), que o plano seria divulgado até terça-feira (12/8). De acordo com ele, as medidas já estavam bem encaminhadas, e só faltava Lula “bater o martelo”.
Apesar de ainda não estar definido, algumas alternativas estudada pelo governo são a ampliação do programa Reintegra, destinado a pequenos exportadores, e a criação de linha de crédito subsidiada pelo governo.
Como mostrou o Metrópoles, o vice-presidente disse que o plano de contingenciamento terá caráter personalizado das medidas, considerando a necessidade das indústrias afetadas:
- Linhas de crédito: semelhante ao vivenciado no desastre do Rio Grande do Sul, o governo federal estuda conceder linhas de crédito para pequenos produtores.
- Compras governamentais: Haddad citou o caso do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), que apresentou ao governo proposta para comprar o pescado produzido no Estado que teria o destino aos Estados Unidos. De acordo com o ministro, existe espaço orçamentário para esse tipo de medida.
- Reativação do Programa Seguro-Emprego: a medida deve permitir a redução de até 30% da jornada e dos salários de trabalhadores em empresas com dificuldades financeiras, semelhante ao que aconteceu na pandemia.
- Ampliação do Reintegra: programa para pequenas empresas exportadores que permite recuperar parte dos tributos pagos ao longo da cadeia produtiva.
Metrópoles
