De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ja tem 7 casos notificados da subvariante BA.2- A pasta contabilizou três casos no estado de São Paulo, três no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina.
De acordo com estudos preliminares do The State Serum Institute (SSI) da Dinamarca mostram que a linhagem pode ser 1,5 vezes mais contagiosa do que a BA.1, mas não mostraram diferenças no risco de internação. A nova variante foi descoberta na Dinamarca no mês de janeiro e já é responsável pela metade dos casos da COVID no país.
Ainda não se tem informação concretas sobre a eficácia da vacinação para BA.2. O RN não tem registro de casos pela nova variante .
A BA.2 apresenta pelo menos 30 modificações genéticas em relação à BA.1. As mudanças entre as linhagens podem representar diferenças significativas nas formas de o vírus infectar a célula humana, por exemplo.
É neste ponto que mora o centro das preocupações dos especialistas, uma vez que atualmente a maior parte das vacinas utiliza a proteína spike – a parte do vírus que infecta as células humanas – para a imunização. Ainda não há, entretanto, motivos para pânico, segundo especialistas, uma vez que as modificações na proteína spike ainda não se mostraram expressivas.
Uma mudança importante entre as subvariantes é a mutação H69-V70, visível nos testes PCR e que está presente na BA.1, mas não na BA.2. O evento é conhecido como falha no alvo do gene S.
Isso significa que apenas o sequenciamento genético é capaz de identificar a nova linhagem, um procedimento considerado de alto custo e que não é realizado por toda qualquer instituição, o que dificulta o mapeamento epidemiológico da subvariante. Tal característica fez com que a subvariante ficasse conhecida como “furtiva” ou “disfarçada”.
Com informações / Brasil de Fato