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Styvenson: “Prefeitos estão com vergonha de Fátima”

FOTO: WALDEMIR BARRETO

O senador Styvenson Valentim (Podemos) questionou a ausência da governadora Fátima Bezerra (PT) nos palanques dos candidatos que ela apoia pelos municípios do Rio Grande do Norte.

Para ele, o motivo se deve ao fato dos prefeitos estarem com vergonha de aparecer ao lado dela e isso pode se explicar pela baixa popularidade da gestora estadual.

O mesmo questionamento chegou a ser feito pelo candidato à Prefeitura de Natal, Rafael Motta (Avante), durante debate promovido na última segunda-feira (9) pelo Sistema Tribuna de Comunicação, à adversária Natália Bonavides (PT), que é do partido da governadora e nem assim a havia incluído em sua propaganda eleitoral.

Styvenson fez o comentário durante uma live que realizou pelas suas redes sociais, na mesma noite do debate. “Está tendo campanha municipal, estou indo a muitos interiores e estou percebendo que a governadora Fátima não está indo para nenhum. E olha que ela tem um monte de prefeitura, mas parece que o pessoal está com vergonha”, ironizou o senador.

Ele relembrou que em 2022, nas eleições para o governo, diversos prefeitos receberam a governadora, que tentava a reeleição e conseguiu a vitória no primeiro turno com 58,31% dos votos. 

“O que está acontecendo, prefeito? Ninguém quer chamar Fátima para ir à cidade mais não ? Por quê? Qual o motivo de vocês não chamarem mais ela? Vou estar em vários lugares e a minha pergunta é por que esses lugares que ela estava em 2022 não está agora?”, insistiu Styvenson durante a live. “Está com medo de levar vaia? Se está desmoralizada, se ninguém quer, se está com vergonha, não pode sair de casa. Tem que ficar escondida”, acrescentou, dirigindo-se à gestora do PT.

Com desempenho em constante declínio na avaliação dos eleitores do Rio Grande do Norte, o índice de desaprovação da governadora Fátima Bezerra (PT) já alcançava 70,12% em abril passado, conforme a pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE, crescendo 12,30% desde a primeira pesquisa divulgada em outubro de 2023, quando a desaprovação era de 57,82% e chegou a 68,53% em fevereiro de 2024. 

Em contrapartida, o senador mostrou imagens de sua participação nas manifestações políticas pelo interior e sugeriu que seus seguidores questionassem os prefeitos sobre a ausência da governadora nas campanhas. “Enquanto estou mostrando minhas caminhadas pelo interior, pergunta ao teu prefeito se chama a governadora para o palanque? Chama não. Está com vergonha”, voltou a provocar.

O senador ressaltou que, apesar de estar apoiando prefeitos, vereadores e vice, inclusive os do seu partido, não deixa de cobrá-los para que façam boa gestão dos recursos públicos, especialmente os que ele direciona por meio de emendas parlamentares. 

Com informações de Tribuna do Norte

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