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Styvenson ameaça sair do Podemos após “ultimato” para decidir candidatura: “Aperte para ver se eu não tenho coragem”

SENADOR STYVENSON VALENTIM (PODEMOS). FOTO: JEFFERSON RUDY / SENADO

O senador Styvenson Valentim ameaçou nesta terça-feira (14) sair do Podemos, partido ao qual está filiado desde fevereiro de 2019. Em entrevista à Jovem Pan News Natal, o senador reclamou da cobrança pública que a legenda tem feito para que ele decida se será candidato a governador nas próximas eleições.

“É a primeira vez que eu vejo chover de baixo para cima, poste mijar no cachorro. Um senador da República… (O partido) deveria me bajular, deveria estar cuidando de mim. Assim: ‘Senador, tome sua decisão bem cautelosa, com responsabilidade’. Ao tomar uma decisão açodada, sob pressão, dando ultimato, é mais fácil eu sair do partido. Aperte para ver se eu não tenho coragem. Não devo nada a ninguém, a partido nenhum”, afirmou o senador.

A fala de Styvenson é uma reação ao diretório estadual do Podemos, que, no último sábado (11), durante encontro em Natal, estabeleceu um prazo para que o senador defina se vai disputar o governo do Estado: próximo domingo, dia 19.

O senador disse que o Podemos não tem “poder” sobre ele e que sua decisão sobre disputar o governo do Estado será tomada quando ele julgar conveniente. “É melhor ter paciência. Para quem não sabe, isso é coisa séria. O que está em jogo é meu pescoço, minha cabeça. Se eu for para candidatura e ganhar, se eu não der resultado, não é partido que vai se f* não. Quem se lasca sou eu. A cobrança vem em cima de mim. Eu não sou irresponsável de tomar uma decisão açodada para satisfazer quem? Que aperreio, que agonia é essa? Que desespero é esse?”, afirmou o senador.

Styvenson completou que não tem prazo para definir sua candidatura. Mas que, depois do ultimato, vai adiar para depois do dia 19. “Eu tomo (a decisão) no dia que eu achar seguro. Não (descarto a candidatura), mas dia 19 não. Dia 19 eu não vou tomar decisão nenhuma, só porque eu não quero agora. Pronto. Poderia até tomar”, continuou.

Ele encerrou: “Quem me conhece sabe que eu não cedo a pressão, ainda mais de partido. Se fosse um ultimato da minha mãe, da população, algo assim significativo… Ultimato de partido? Por que esse desespero? Respeite o tempo da gente. Achei infantilidade, desnecessário”.

Com informações do Portal 98 FM

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