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Sou contra o aborto “de carteirinha”, diz cotada para presidir comissão da mulher

 DEPUTADA GORETE PEREIRA (PR-CE) DURANTE SESSÃO NA CÂMARA. (LUIS MACEDO / CÂMARA DOS DEPUTADO)


DEPUTADA GORETE PEREIRA (PR-CE) DURANTE SESSÃO NA CÂMARA. (LUIS MACEDO / CÂMARA DOS DEPUTADO)

A deputada cearense Gorete Pereira (PR) é um dos principais nomes cotados para assumir a presidência da polêmica e recém-criada comissão permanente de defesa dos direitos da mulher na Câmara Federal. Integrante da frente católica e da bancada evangélica na Casa, a parlamentar declarou ser contra a prática do aborto.

“Nós, como bancada e como religiosidade, somos contra. Eu sou contra total, sou contra de ‘carteirinha'”, enfatizou.

O nome da deputada, segundo ela mesma, ainda “está sendo trabalhado” e só deve ser confirmado à frente da comissão na próxima terça-feira (3). “Mas a possibilidade é grande”, afirmou.

Questionada sobre como pretende lidar com o tema do aborto se for confirmada no cargo, ela declarou que o assunto não deixará de ser tratado na comissão. “Qualquer projeto da mulher vai ter que ir para a comissão. Amanhã, se entrar um [projeto sobre aborto], também tem que ser tratado, analisado e votado. Mas nós vamos fazer tudo para ser contra.”

Em seu quarto mandato como deputada federal, Gorete Pereira já integrou dois órgãos internos da Câmara voltados às questões femininas: a Secretaria da Mulher e a Procuradoria da Mulher.

“Foi uma conquista grande [a criação da comissão]. Uma comissão permanente tem força de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), tem força de autoridade que a gente não tem hoje. A secretaria ouve o clamor das mulheres, sabe quem são os agressores, mas não pode mandar prender, não pode fazer nada”, explicou.

UOL

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