Solange Gomes estava no início da gravidez de sua única filha, Stephanie, quando foi dispensada da “Banheira do Gugu”. Para sobreviver, ela revela que precisou fazer shows de strip-tease em casas de prostituição de vários estados do país. “Eu trabalhava com cachê, não tinha salário e fui pega de surpresa. Estava com a conta negativa no banco e sabia que não ia conseguir mais trabalho até que minha filha nascesse. Gastava muito na época, comprava muitas roupas e sapatos, e não fiz um pé de meia”, diz Solange ao EXTRA.
Essa é uma das histórias inéditas que Solange Gomes conta em sua biografia “Sem arrependimentos” (Editora Livros), que será lançada no próximo dia 30 na Livraria da Travessa, no Barrashopping. “Nunca comentei essa história com ninguém. Era muito constrangedor precisar fazer aquilo”, revela Solange, emocionada.
Solange Gomes, que apareceu na capa da “Playboy” em 1996 após um romance com Renato Gaúcho, conta que tentou vender apenas o show da banheira para os contratantes, mas eles queriam mais. “Diziam que o que rendia era strip de mulher famosa, de capa de revista. Fiz até juntar o dinheiro para poder sustentar a gravidez e os primeiros meses da minha filha já que o pai tinha sumido”, lembra Solange referindo-se ao cantor Waguinho.
Para evitar as “mãos bobas” durante o strip-tease, ela contava com a ajuda das prostitutas da casa: “Também fazia amizade com os DJs para que eles jogassem bastante fumaça na hora em que eu ficava nua”.
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