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Situação financeira do RN será decisiva para candidatura de Styvenson ao Governo

SENADOR STYVENSON VALENTIM (PODEMOS). FOTO: EDILSON RODRIGUES / SENADO

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) afirmou nesta sexta-feira (10) que aguarda a conclusão de um relatório sobre a situação financeira do governo do Estado para decidir se será candidato a governador nas eleições deste ano.

De acordo com o senador, o levantamento vai apontar uma espécie de diagnóstico das realidades fiscal e orçamentária do Estado e vai ajudá-lo a decidir se será candidato a governador e qual será o plano de governo apresentado durante a campanha.

Styvenson afirma que a conclusão do estudo tem esbarrado na falta de transparência da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). Ele diz que ofícios não são respondidos ou que a resposta tem sido incompleta, o que dificulta a real compreensão da realidade financeira do Estado.

“Leva tempo, porque precisa de resposta do Estado. Mando ofício, aí demoram para responder, respondem incompleto. Parece que não quer dar ou que está fazendo um favor dando a informação. É obscuro o acesso às contas públicas do Estado”, disse o senador, ao PORTAL DA 98 FM.

O senador, que tem aparecido em 2º lugar em algumas pesquisas, afirma que vê em uma ampla reforma administrativa o caminho para o equilíbrio financeiro do Estado. “É preciso fazer uma reforma administrativa para dar uma reorganizada na estrutura pesada. Tem que fazer. É um vespeiro gigante. Por isso é preciso ter respaldo popular. Meu pensamento não é na campanha, e sim na possível administração”, enfatiza.

Styvenson diz que não pode entrar na disputa eleitoral sem saber do real diagnóstico do Estado, para poder propor saídas possíveis. “É a mesma coisa de fazer um planejamento policial”, compara o senador, que é capitão da reserva da Polícia Militar e foi coordenador da Operação Lei Seca, onde ganhou notoriedade antes de ser eleito senador, em 2018.

Sobre a possibilidade de ter o apoio de outros partidos na disputa, Styvenson diz que não aprova o modelo de coligações, mas que não vai descartar apoios, desde que não seja em troca de cargos em um eventual futuro governo. “Me sinto mal se me submeter a isso”.

Com informações do Portal 98 FM

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