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SINTE reavalia nesta segunda-feira a paralisação das atividades na rede de ensino em Natal

ASSEMBLEIA REALIZADA HOJE DEFINIRÁ OS RUMOS DO MOVIMENTO GREVISTA NA EDUAÇÃO MUNICIPAL. FOTO: SINTE

Os educadores da Rede Municipal de Natal aprovaram indicativo de greve, durante Assembleia Geral virtual, conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), e podem cruzar os braços a partir desta semana. A decisão coletiva foi tomada na tarde dessa quinta-feira 24 de março. Nesta segunda, 28 de março, o indicativo será reavaliado em Assembleia presencial agendada para às 8h30, na Sede Social do América, localizada no Tirol.

Uma das reivindicações dos professores é a implementação do piso do magistério, de 33,24%, conforme estabelecido em lei federal. “A categoria pode paralisar as atividades por tempo indeterminado em protesto contra o descaso do prefeito Álvaro Dias. Omisso, o chefe do Executivo municipal se nega a negociar o Piso Salarial 2022 após tentar durante os últimos dois anos dar um calote na categoria e não implementar a correção de 2020”, diz texto divulgado pela assessoria de imprensa do Sindicato.

Os professores também alegam que a falta de estrutura física e sanitária para trabalhar nas escolas e CMEIs, sobretudo após o início da pandemia da Covid-19, é outra razão para a deflagração do movimento grevista. Uma outra motivação é a luta em prol da realização de concurso público na Rede Municipal.

Segundo documento publicado no site e nas redes sociais do SINTE/RN, os encaminhamentos da Assembleia de 24 de março seguem, em sua maioria, as deliberações da Assembleia anterior, realizada em 21 de março. (21/03). São elas: visitas às escolas feitas por dirigentes do SINTE/RN e pela categoria com o intuito de fortalecer o movimento grevista; reuniões com a comunidade escolar para esclarecer sobre as razões que conduziram à greve; elaboração de plano de mídia, englobando faixa, outdoor, spots, vts, carro de som, divulgação patrocinada nas redes sociais e adesivaço; acampamento de educadores/as após a deflagração da greve; pautar a realização de concurso público; e solicitar audiência com o Ministério Público.

Com informações do Agora RN

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