Em Ofício enviado ao secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, os sindicatos dos segmentos de segurança privada e de asseio e conservação, solicita que os profissionais de ambos os setores sejam imediatamente inclusos nos grupo prioritários para o recebimento da vacina de vacinação da COVID-19, tendo em vista que centenas desses trabalhadores atuam em unidades hospitalares, lidando no dia a dia em UTI’S e em outros locais onde existem risco acentuado de contaminação.
“Durante todo o período da pandemia os profissionais de asseio e conservação e da segurança privada exercem suas funções em locais inóspitos, como hospitais, UTI’s, ambulatórios, apartamentos, recepções, cemitérios, velórios, terminais rodoviários, estações de trens, transporte de valores, limpeza urbana e de lixo hospitalar, enfim em todos os locais com riscos elevados de contaminação”, destaca o empresário Edmílson Pereira de Assis, presidente dos sindicatos de Segurança Privada (SINDESP/RN) e Asseio e Conservação (SEAC/RN).
Segundo revela, ao longo da pandemia, um “percentual exagerado” de colaboradores foram afastados de suas funções por suspeita ou contaminação pelo COVID-19.
Para o dirigente sindical, a inclusão desses profissionais no grupo dos prioritários, não representa qualquer tipo de privilégio. “As atividades destes profissionais foram enquadradas como atividades essenciais por força do Art. 3º, § 1º, III e XLIV, Decreto 10.282 de 20 de março de 2020, bem como pelo item XXX, do Anexo I, do Decreto 49.017 de 11 de Maio de 2020, que relacionou como atividades essenciais as supramencionadas funções”, explica.
Para ele, não é justo que estes profissionais que se arriscaram da mesma forma que os profissionais de saúde e de segurança pública, sejam postergados no momento de receber a vacina.
“Diante da essencialidade reconhecida tanto por Decretos federal e estadual, como também pelas atividades de risco desenvolvidas por estes profissionais, que arriscam diariamente as suas vidas, trabalhando na linha de frente como auxiliares no combate ao COVID-19, torna-se imprescindível a inclusão deles no grupo prioritário dos trabalhadores da saúde e da segurança pública”, ressalta.