Em reunião com os médicos de Extremoz, na terça-feira (07), o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (SINMED), Geraldo Ferreira, fez críticas a situação ao serviço de saúde ofertado no município, e a precariedade nas condições de trabalho dos médicos.
Além dos baixos salários e da ausência de equipamentos imprescindíveis para o serviço, falta profissionais nas escalas de trabalho. Esse conjunto de favores fragiliza a prestação do serviço essencial de saúde, sobretudo, em período de pandemia ocasionado pelo coronavírus (Covid-19).
O presidente do SINMED ressalta que a escassez de contratos, somado aos salários defasados desmotiva os profissionais médicos a continuarem trabalhando, assim como, atrair novos médicos para o município. “Esses contratos totalmente loucos, solto, o não contrato e valores baixos. Não tem atratividade. O que que acontece, o médico foge, como está fugindo de Extremoz. Falta de treinamento, de equipamento de proteção.”, afirma.
Na última sexta-feira (03), a Prefeitura decretou lockdown na cidade como medida para conter o avanço do coronavírus e, também, toque de recolher. Contudo, o sistema de saúde municipal continua em colapso, sem UTI, e com taxa crescente de número de casos: já são 360 casos confirmados e 17 mortes.