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Sindicato dos Jornalistas do RN emite nota sobre onda de violência no estado; rádio em Caicó foi um dos alvos de ataques

 O PRÉDIO ONDE ESTÃO INSTALADOS OS TRANSMISSORES DA RÁDIO A VOZ DO SERIDÓ EM CAICÓ, TAMBÉM FOI ATACADO POR VÂNDALOS. (FOTO: MAURICIO FERNANDES)

O PRÉDIO ONDE ESTÃO INSTALADOS OS TRANSMISSORES DA RÁDIO A VOZ DO SERIDÓ EM CAICÓ, TAMBÉM FOI ATACADO POR VÂNDALOS. (FOTO: MAURICIO FERNANDES)

Já estamos no sexto dia seguido com uma onda de violência no RN, que tem assustado e mudado a rotina dos potiguares. Com mais de 100 ataques contra carros, ônibus, bancos e prédios públicos, população, entidades e classe empresarial tem tentado se unir para que se chegue ao fim essa situação de terror que se encontra o RN. Hoje, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (SINDJORN) emitiu uma nota em que se solidariza com uma Rádio na cidade de Caicó, um dos alvos dos ataques. O SINDJORN conclama a sociedade para se juntar no propósito de buscar a paz. Leia a nota:

NOTA

É preciso termos paz. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte conclama toda a sociedade e as autoridades constituída para juntos buscarmos a paz. O potiguar não suporta mais tanta violência, dentro e fora dos presídios. É preciso que todo o sistema seja repensado para que possamos gozar de uma sociedade segura e inclusiva. Durante essa onda de ataques, a Rádio Seridó, na cidade de Caicó, também foi alvo dessa barbárie que está atingindo a todos indistintamente. Mais do que nunca, a imprensa não pode ser calada nesse momento especial em que passamos. A pior censura é a do terrorismo e não podemos nos calar diante disso. Que esse e outros incidentes sejam veementemente apurados e seus responsáveis punidos nos limites da lei. O SINDJORN se solidariza com todos os profissionais de imprensa que estão fazendo a cobertura desse terrível capítulo da nossa história e está atendo a qualquer movimentação contra a liberdade de imprensa e aos profissionais, no tocante também a segurança pessoal deles. Lutamos e lutaremos por uma imprensa livre e sem amarras.

SINDJORN

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