A economia potiguar se prepara para retornar as atividades a partir do Plano de Retomada Gradual da Economia do RN, elaborado pela FIERN em parceria com as demais federações do setor produtivo – Fecomércio, Fetronor, Faern -, Sebrae, AGN e universidades e adotado, posteriormente, pelo governo do estado. O plano traça uma ‘Agenda Urgente’ de ações governamentais e empresariais para conciliar as agendas de saúde e de economia. A perspectiva, de acordo com o último decreto do governo estadual, é de reiniciar nesta quarta-feira, dia 17 de maio, desde que os níveis de segurança sejam alcançados. Contudo, a definição da data cabe ao Governo do Estado, que deverá publicar quais as atividades irão participar da primeira fase da reabertura, bem como os protocolos de biossegurança.
A retomada está condicionada a dois fatores: a ocupação de leitos, públicos e privados, de UTI para Covid-19 do estado, que deve ser de até 70%, para se permitir a abertura, e a taxa de transmissibilidade, que é o quanto uma pessoa pode contaminar outras. Esse valor precisa ser igual ou menor a 1. Nesta segunda-feira, 15 de junho, a transmissibilidade é maior que 1 e a ocupação de UTIs está em 81%. E, para a iniciativa privada, condiciona a adesão e cumprimento aos protocolos de biossegurança específicos para cada segmento e as ações transversais. O Plano traz um conjunto de protocolos que foram submetidos e aprovado pelas federações do setor produtivo, governo, Comitê Científico, Conselhos de profissão e Ministério Público de Trabalho.
Publicado no dia 5 de maio, o plano apontava ações e medidas urgentes na expectativa de que pudesse haver um cenário favorável para a reabertura em 20 de maio, mas que não foram efetivadas, adiando o início das atividades.
Agora, explica o consultor da FIERN José Bezerra Marinho, coordenador do Mais RN, todos os indicadores estão sendo monitorados e medidas sendo implementadas para chegar a um cenário que permita progressivamente a volta ao funcionamento em segurança. “O plano foi adotado pelo governo do estado e estamos acompanhando cuidadosamente todos os indicadores de segurança que permitirão o início das sua implantação. A FIERN, neste período, continuou colaborando com o estado concebendo os protocolos necessários, participando de reuniões com o governo e a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho. E, agora, é acompanharmos para saber se os níveis de segurança foram alcançados para que o plano seja posto em prática”, disse.