No mês de junho, o Rio Grande do Norte teve uma diminuição de 6,0% no volume de serviços, pior resultado para um mês de junho desde o início da série histórica em 2011. Com esse resultado, o RN também apresenta o segundo pior desempenho nacional, ficando à frente apenas do Acre, que apresentou queda de 7,9%. Esse resultado interrompeu uma sequência de três meses de crescimento.
Mato Grosso do Sul (2,7%), Mato Grosso (2,6%) e Paraná (2,5%) apresentaram os melhores índices entre as unidades da federação. Já a média nacional foi de 0,7%. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.
Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação de 1,0%. Ao passo que a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 11,3%.
Ademais, o Índice de Receita Nominal de Serviços também caiu 6,0% em relação a maio de 2022. Essa diminuição colocou o Rio Grande do Norte como a segunda maior queda na receita nominal de serviços do Brasil, menor apenas que a do Acre (-6,3%). Esse número também é o pior para um mês de junho desde o início da série histórica em 2011.
Comércio varejista
O Rio Grande do Norte teve em junho uma diminuição de 0,7% no volume do comércio varejista em comparação ao mês anterior. Foi a terceira vez no ano em que a taxa obtida pelo estado ficou no campo negativo. Mesmo assim, a queda registrada no estado foi menor do que a nacional (-1,4%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.
Entre os estados do Nordeste, o RN ficou à frente apenas do Piauí (-1,2%) e da Bahia (-1,6%). Os demais, além de terem obtido desempenho superior, também conseguiram superar a média nacional, com destaque para Paraíba (2,5%), que ficou em primeiro lugar no ranking das unidades federativas.
No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve uma diminuição de 0,6%. Já a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 3,2%.
Com isso, o Rio Grande do Norte obteve diminuição na receita de vendas de 0,4%, interrompendo uma sequência de quatro meses seguidos com valores positivos para esse índice.
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Varejo ampliado
Em junho, o varejo ampliado no Rio Grande do Norte teve redução de 1,5% no volume de vendas em comparação ao mês anterior, sendo menor do que a registrada no país (-2,3%).
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou uma diminuição de 5,3%. Já o acumulado dos últimos 12 meses atingiu o valor de -2,3%. Maranhão (-5,1%) e Paraíba (-4,8%) são os outros estados do Nordeste que acumulam desempenho negativo durante esse período.
O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.