De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), são pelo menos 18 mil pessoas que aguardam na fila por procedimentos cirúrgicos. Com a ampliação das realização das cirurgias, a expectativa é que, em 12 meses, o estado atinja a meta de 10 mil procedimentos realizados.
Para a realização do programa “Mais cirurgias, mais saúde”, anunciado no início de 2020 e com retomada marcada para esta segunda-feira (19), serão investidos R$ 6 milhões de reais advindos do tesouro estadual. Mas o projeto conta com recursos federais, estaduais e municipais.
“Contando com recursos federais, estaduais e municipais. Em relação aos recursos federais, vamos intensificar a mobilização, inclusive junto à representação política do estado para que o aporte de recursos para o SUS não seja diminuído, pelo contrário seja ampliado porque as necessidades são crescentes”, disse o secretário de saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, durante anúncio do programa, nesta segunda-feira (19) em coletiva.
Entre os procedimentos que serão realizados, estão os eletivos que ficam muito tempo em fila de espera, podendo acarretar complicações com a demora como é o caso das hérnias. Estão também contempladas as cirurgias urológicas, vasculares, vesiculares, vasectomias e reversão de ostomia.
O programa abrange todas as oito regiões de saúde do estado. Na 1ª, o hospital de Santo Antônio terá a capacidade de realizar até 60 cirurgias ao mês. Na 2ª região, o hospital São Luís, em Mossoró, terá a capacidade de até 500 procedimentos divididos entre urológicos, vasculares e reversão de ostomias. Na 3ª região, em João Câmara, serão 60 procedimentos ao mês. Na 4ª, em Currais Novos, a capacidade será de 200 cirurgias mensais.
São Paulo do Potengi, e Pau dos Ferros, 5ª e 6ª regiões, respectivamente, terão cada uma a capacidade de realizar 60 procedimentos ao mês. Na região Metropolitana, o Hospital Militar passará a fazer até 150 procedimentos vasculares, urológicos e de reversão de ostomia. O hospital Maria alice aumentará a capacidade para 200 cirurgias pediátricos. O vale do Açu, na 8ª região, serão 100 a mais.
Cipriano informou que o programa será permanente. “Nós queremos que agora, a questão do atendimento cirúrgico no estado assuma um novo patamar, tanto nos hospitais estaduais quanto nos hospitais contratados pelo SUS, sejam eles municipais ou filantrópicos para que a gente consiga progressivamente reduzir o tempo de espera e as filas”.