Está ficando insustentável o desgaste que o diretor-geral do Instituto de Previdência do Estado (IPERN), José Marlúcio, vem gerando para o governo Robinson Faria. Nesta quarta-feira, 12, a partir das 8 horas, funcionários do órgão e entidades sindicais, como o SINAI, SOERN e SINMED, vão fazer um ato público em protesto contra a gestão do dirigente do IPERN, que vem sendo marcada por casos de assédio moral contra funcionários.
Marlúcio, que é pai do promotor de Justiça, Giovanni Rosado, desde que assumiu o cargo vem acumulando denúncias contra si. O fato já é do conhecimento da chefe da Casa Civil do governo estadual, Tatiana Mendes Cunha, que mostrou-se chocada com o teor das acusações.
As perseguições e assédio moral que ocorrem no IPERN envolvem transferência injustificada de servidores para outros órgãos, transferência de setor, ofensas e tratamento ríspido de subordinados. Há o caso, inclusive, de uma médica que entrou em processo de depressão, após sofrer consecutivamente assédio moral do gestor.
O descontentamento com a gestão de José Marlúcio envolve também os servidores médicos do órgão, que contestam a sua decisão de colocar uma assistente social para coordenar a Junta Médica do Estado.
Para uma fonte ligada ao governo do Estado, o fato de o dirigente do IPERN ser pai do promotor de Justiça, Giovanni Rosado, vem fazendo com que o próprio governo o mantenha no cargo, embora, segundo a mesma fonte, o governador Robinson Faria aceitaria sem pestanejar um eventual pedido de exoneração que lhe fosse apresentado.