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Servidores e acompanhantes de pacientes ficam sem alimentação no Hospital Walfredo Gurgel

FOTO: KLEBER TEIXEIRA

Acompanhantes e alguns servidores ficaram sem alimentação no Hospital Walfredo Gurgel nessa segunda-feira (20). O problema acontece devido a uma greve de servidores terceirizados das empresas SAFE e JMT que estão sem receber pagamento e auxílio transporte desde o mês de agosto. O caso foi relatado por um acompanhante que chegou a passar um dia sem se alimentar com uma refeição completa.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), as equipes da empresa JMT, que presta serviço de alimentação ao hospital, encontram-se reduzidas com apenas 30% dos funcionários trabalhando. Apenas a ceia dos funcionários estaria sendo servida de maneira racionada.

O sindicado exigiu que “o Governo do RN e a SESAP voltem totalmente sua atenção a esses profissionais e parem de se isentar da culpa pelo que está acontecendo. O serviço é sim terceirizado, mas é de responsabilidade também do Governo Fátima Bezerra (PT) fazer com que ele funcione da melhor maneira possível e não prejudique os trabalhadores das empresas, os profissionais dos hospitais e tão pouco os pacientes ou acompanhantes”, apontou um comunicado emitido pela assessoria da entidade.

Um morador do bairro Dix-Sept Rosado que estava acompanhando o cunhado no Hospital Walfredo Gurgel relatou que chegou a passar um dia sem fazer nenhuma refeição completa. “O meu cunhado teve alimentação, agora para mim que estou acompanhando ele desde ontem não tive”, disse o homem. “Não tem almoço, nem janta e nem o café da manhã”, completa.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap-RN), informou que havia um acordo de pagamento a ser feito ainda nesta segunda-feira (20) entre às empresas JMT e Safe. Porém, houve um atraso na entrega da documentação comprobatória da execução dos serviços e trâmites processuais entre a secretaria e as empresas necessário para o pagamento. A secretaria afirmou também que torna-se imprescindível a volta dos funcionários às atividades, evitando assim um prejuízo na assistência da população.

Agora RN

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