O Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac) está implantado em 23 órgãos do Estado potiguar e outras 13 secretarias estarão aptas até o fim deste ano para acompanhar seus contratos pela nova plataforma. Antes, o Rio Grande do Norte era o único estado do Nordeste sem um sistema de controle e de gestão de contratos. Iniciado em 2020 a implantação tem avançado e agora se torna mais um legado do processo de modernização da administrativa pública. Os últimos detalhes desse novo mecanismo foram discutidos na última sexta-feira na sede da Secretaria de Planejamento e das Finanças (Seplan).
“A modernização do sistema contratual é o primeiro produto entregue na implantação do Sipac. Cada secretaria poderá gerenciar seus contratos. É um ganho relevante à administração pública. Faltava um sistema capaz de concentrar esses processos em uma plataforma moderna, fácil e transparente”, frisou o secretário adjunto da Seplan, Thiago Lima.
O secretário lembra que no passado esse processo era feito em documentos em papel, sem base de dados, controle ou fiscalização. “Não se tinha uma visualização fácil de quando os contratos iriam vencer, quando se precisava renovar… Teremos um ganho de economia de tempo, eficiência, rotinas administrativas, segurança e transparência de extrema necessidade para qualquer administração”.
O próximo módulo de implantação do Sipac será o de Almoxarifado. Já está em curso a organização dessa plataforma. “É onde está concentrado o estoque de insumos e produtos do governo: papel, vassoura, etc. A falta de sistema dificulta o processo de alocação de materiais, sobretudo na área de saúde. Quando em algumas unidades hospitalares há sobras de determinado insumo, falta em outras, por exemplo. Com o Sipac haverá controle de compra, catalogação e uma melhor distribuição desses estoques”, adianta Thiago Lima.
O assessor técnico da Seplan, Victor Holanda ressalta que o Sipac é mais um sistema a somar um conjunto de ações implementadas desde o início deste governo de melhoria no sistema contábil. “Estamos tirando um atraso de muitos anos. São sistemas gerenciais que gravitam em torno da contabilidade. O Estado era dos mais atrasados do país tanto na contabilidade quanto na implantação desses sistemas corporativos, patrimoniais. Então, deixamos a rabeira para nos igualar ao patamar de modernização de gestão de outros estados”, disse.
O controle de contratos e o de almoxarifados são apenas dois de 12 módulos a serem implantados ao longo da gestão, que incluem ainda controle de faturas, de bens e imóveis, etc. “A contabilidade não é só financeira e orçamentária, inclui também a patrimonial. Para termos controle patrimonial, precisamos desses sistemas. A partir de 2019, fortalecemos o sistema contábil, que é o núcleo central. Agora iremos melhorar os módulos que o circundam. Estamos no caminho certo”, concluiu Victor Holanda.
