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Senador Garibaldi recebe irregularmente aposentadoria de R$ 20 mil, diz TCU

 O SENADOR ACUMULA O SUBSÍDIO DE CONGRESSISTA, DE R$ 33.763, COM A APOSENTADORIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN, DE R$ 20.257. OS DOIS VALORES, SOMADOS, ALCANÇAM R$ 54.020 BRUTOS

O SENADOR ACUMULA O SUBSÍDIO DE CONGRESSISTA, DE R$ 33.763, COM A APOSENTADORIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN, DE R$ 20.257. OS DOIS VALORES, SOMADOS, ALCANÇAM R$ 54.020 BRUTOS

O senador e ex-ministro da Previdência Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) vem recebendo irregularmente os proventos de uma aposentadoria como deputado estadual no RN. A informação consta de um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que avaliará a questão em julgamento previsto para esta quarta-feira, 7.

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o senador acumula o subsídio de congressista, de R$ 33.763, com a aposentadoria da Assembleia Legislativa do RN, de R$ 20.257. Os dois valores, somados, alcançam R$ 54.020 brutos. Para fazer jus ao benefício previdenciário, Garibaldi trabalhou 15 anos como deputado estadual, de 1970 a 1985.

No parecer, obtido pelo Estado, a corte de contas constata que a situação é ilegal, pois o senador não poderia estar recebendo acima do teto constitucional para o setor público, que já é equivalente à remuneração atual dos senadores.
Antes de chegar a essa conclusão, os auditores verificaram que a aposentadoria no RN provém de recursos públicos, e não integralmente de contribuições privadas.
O relator do processo, ministro Benjamin Zymler, registra no voto a ser apresentado ao plenário que, conforme deliberação anterior da corte, nesses casos o corte do valor excedente deve ser feito na aposentadoria. Ele propõe que a irregularidade seja comunicada à Assembleia Legislativa do RN para que interrompa os pagamentos.
O caso de Garibaldi também vem sendo investigado pela Procuradoria da República no Distrito Federal, por meio de um inquérito civil.
Garibaldi alega que a Advocacia-Geral da União (AGU), ao dar um parecer sobre caso semelhante ao seu, entendeu que não há irregularidade. Segundo ele, a acumulação é possível se os valores provêm de “regimes diferentes”, o estadual e o federal. O senador alega que sempre considerou o acúmulo legal e legítimo, e que recebeu os valores de “boa fé”.
Agência Estado

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