Nesse último fim de semana, 27 e 28 de novembro, a fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo realizou vistorias em bares da zona Sul interditados anteriormente e que estavam cumprindo orientações para poder voltar ao funcionamento. Além disso, as equipes de plantão antederam denúncias de poluição sonora em conveniências da Zona Sul, a uma igreja na Cidade da Esperança. Ainda no sábado (27), foi lavrado de auto de infração contra um condomínio em Ponta Negra, pelo lançamento irregular de efluentes para a via pública.
Nas primeiras horas do domingo (28), as vistorias foram realizadas em conveniências da Zona Sul, incluindo os bairros de Ponta Negra e Neópolis, que usavam paredões de som ao redor do estabelecimento emitindo ruídos acima do permitido pela legislação. “O foco da ação foi nas conveniências, principalmente. Não foi constatado alteração em nenhuma delas, mas a fiscalização será mantida com o intuito de realizar a apreensão”, conta o supervisor de fiscalização de poluição atmosférica e sonora, Felipe Oliveira.
Já no sábado (27), as vistorias foram feitas em quatro bares e tinham o objetivo de observar se as orientações para a volta do funcionamento dadas pela Semurb estavam sendo devidamente cumpridas. “Essas visitas foram realizadas antes da meia noite e a razão delas foi verificar se os bares estavam seguindo as adequações de uso de som e se elas estavam sendo eficientes ou não. Nós fizemos levantamento com a população do entorno e realizamos monitoramento”, continua Oliveira.
Também no sábado, um estabelecimento localizado no Planalto, na Zona Oeste, recebeu notificação por produção de poluição sonora ocasionada pelo uso de música ao vivo. “No momento da fiscalização não estava sendo utilizado som, no entanto, o músico estava instalando os equipamentos para início da apresentação com uso de teclado e caixas amplificadoras”, conta o supervisor. E uma igreja na Cidade da Esperança foi fiscalizada devido à denúncia por emissão de ruídos, contudo funcionava de forma regular e apenas recebeu uma notificação.
Houve ainda o flagrante de lançamento irregular de efluentes em via pública, com repercussão na Estrada Rota do Sol, por um condomínio residencial em Ponta Negra, na zona Sul. “O produto descartado era inodoro e translúcido, sugestivo para água residual de piscina. O lançamento de efluentes de qualquer natureza é tipificado como infração nos termos da Lei Complementar nº 124/2011. O condomínio recebeu auto de infração ambiental com previsão de multa grave”, acrescenta Oliveira.
Na sexta (26), a Semurb atendeu denúncia de poluição sonora feita contra uma madeireira localizada na Avenida Amintas Barros, no bairro de Dix-Sept Rosado. Moradores próximos foram ouvidos e alegaram que o estabelecimento produz uma grande quantidade de pó de madeira que gera transtornos, deixando móveis, plantas, portão e veículos repletos de partículas provenientes da atividade. Há, ainda, reclamação de forte odor de produtos químicos, sendo constatado que as telhas de parte dos imóveis, na área próxima aos cobogós do galpão, estão cobertas por produto de coloração clara, indicando a origem do material.
Os fiscais da Secretaria registraram aberturas que permitem a dispersão do material particulado para vizinhança. E que nas estufas de pintura e aparelhamento do galpão, existem furos no telhado e cobogós, justamente onde foi identificada a presença de material de coloração clara cobrindo parte dos telhados das residências vizinhas. No local havia grande quantidade de latas de tintas e solventes. A equipe solicitou aos responsáveis seu vedamento imediato para minimizar os impactos causados aos moradores e vão manter a fiscalização das atividades da madeireira. Caso mão seja solucionado o problema, o local poderá ser interditado.