O Sindsaúde/RN realiza nesta quinta-feira (20), uma Assembleia da Saúde com os servidores e os profissionais dos contratos temporários de Parnamirim, para discutir a situação da categoria que vem sofrendo com a falta de diálogo e responsabilidade por parte da prefeitura e da Secretaria de Saúde do município. A assembleia acontece em frente a maternidade Divino Amor, às 15h, e vai tratar sobre o PCCS – Plano de Cargos, Carreira e Salários, Insalubridade, Férias, Gratificação Covid-19 e o restante do pagamento dos contratos temporários que encerraram no dia 15 de novembro de 2020.
Desde o encerramento dos contratos temporários no município, a saúde de Parnamirim está um caos. Com a falta de profissionais na UPA de Nova Esperança e também na maternidade Divino Amor, os pouquíssimos servidores que restaram – após a saída dos 70 profissionais temporários – estão tendo que fazer “milagre” para dar conta da alta demanda nas unidades de saúde. Embora o número de casos de infecção e mortes pela Covid-19 continue a crescer no Estado, o prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (Republicanos) fez questão de cortar a gratificação Covid, ainda em 2020. Além disso, a prefeitura deu um calote nos profissionais dos contratos temporários, que até o momento ainda não receberam os valores referentes ao restante de novembro, como também o 13° de 2020 e o salário de dezembro, para quem trabalhou até o fim do ano.
A direção do sindicato junto aos servidores de Parnamirim, já se reuniram com a Secretária de Saúde, Terezinha Rêgo, mas nada foi resolvido. Como o que foi acordado na última reunião entre a entidade e a secretaria, não foi cumprido, o setor jurídico do Sindsaúde/RN já tomou as providências judiciais cabíveis para garantir os direitos dos trabalhadores da saúde. O objetivo dessa Assembleia é definir os próximos passos e estratégias na luta pela garantia dos nossos direitos.