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Seguranças de bancos terão que se submeter a curso de extensão, que prevê até treinamento com explosivos

VIGILANTE DE BANCO (DIVULGAÇÃO)

VIGILANTE DE BANCO (DIVULGAÇÃO)

Diante do aumento da criminalidade com o foco voltado para as agências bancárias, os profissionais de segurança privada que atuam em bancos vão ter que se submeter a curso de extensão diferenciado do que é submetido os vigilantes que trabalham na segurança de condomínios, repartições públicas ou empresas privadas de outros segmentos. Segundo o empresário potiguar e vice-presidente da FENAVIST, Edmilson Pereira de Assis, a medida vai alterar a lei 7.102, que rege a segurança privada no País, e deverá melhorar consideravelmente a qualificação dos profissionais do setor, a exemplo do que já ocorrer com os vigilantes que trabalham em carros-fortes.

A iniciativa, que será encaminhada para a análise da Polícia Federal, foi deliberada durante reunião da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), realizada em Vitória (ES), no início da semana em curso.

O nível de estresse e a possibilidade de enfrentamento de ações criminosas, como assaltos, explosões e arrombamentos, são bem diferentes do que é vivenciado por vigilantes de que trabalham numa portaria de uma indústria ou de uma instituição qualquer. Portanto, a reciclagem dos profissionais de segurança de agências bancárias tem que ser diferenciada, explica Edmilson Pereira.

A grade curricular dos cursos de extensão para seguranças bancários prevê não só a ampliação do treinamento e quantidade de tiros, como também treinamento sobre explosivos, uma vez que a explosão de caixas de auto-atendimento é uma das modalidade de roubo mais praticadas atualmente.

Os cursos de extensão, que serão ministrados em escolas especializadas e credenciadas junto a Polícia federal, serão custeados pelo empregador.

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